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Insatisfação

Moradores de Arapongas marcam protesto contra falta de água

Celso Felizardo - Equipe Folha
21 fev 2014 às 08:22

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Por meio das redes sociais, moradores de Arapongas (Região Metropolitana de Londrina) marcaram para este sábado (22) um protesto contra a falta de água que ocorre desde dezembro em vários bairros da cidade. Pela manhã, os manifestantes vão entregar panfletos na Avenida Arapongas, no centro. Às 15 horas, uma carreata deve sair do Conjunto Palmares com destino à Sanepar, na Avenida Seriema, onde vai ocorrer a concentração, às 16 horas. Até ontem, 201 pessoas haviam confirmado presença na página do evento.

Um dos organizadores do protesto, o administrador de empresas Rodrigo Lima da Silva, de 32 anos, disse que a situação está insustentável. Desde segunda-feira, vigora um rodízio na cidade, que foi dividida em três regiões. O racionamento é por 24 horas em cada setor. De acordo com Silva, bairros que estão fora do cronograma também estão com torneiras secas, como o Jardim do Café. Ele adianta que o protesto vai cobrar o cumprimento do contrato entre a Sanepar e o município. "Há várias cláusulas que não foram respeitadas. Não investem e colocam a culpa no clima", criticou.

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Segundo a Sanepar, a reclamação sobre o sistema de rodízio não procede. "O rodízio está sendo cumprido rigorosamente e tem surtido efeito", garantiu a assessoria. A nota informou também que o número de reclamações caiu mais de 70% em toda a cidade nesta semana. Sobre o Jardim do Café, a companhia justificou que ocorreu um rompimento de rede que pode ter ocasionado uma parada pontual no abastecimento.

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Com os dias quentes de janeiro, o consumo de água excedeu em 50% a capacidade de produção do sistema e, conforme a Sanepar, a adoção do rodízio foi a única solução viável.

A capacidade de fornecimento de água no município é de 900 mil litros por hora, volume 30% menor do que é consumido. De acordo com a Sanepar, Assis Chateaubriand, Toledo e Santa Tereza do Oeste (Oeste), Francisco Beltrão (Sudoeste), Guarapuava (Centro) e Ponta Grossa (Campos Gerais) enfrentam racionamento. Há risco de rodízio também em Siqueira Campos (Norte Pioneiro).


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