Desde o início da atual gestão do Governo Federal, o Mais Médicos teve crescimento de 173% no Paraná. Em dezembro de 2022, havia 622 profissionais conectados ao programa. No início de novembro de 2024, o número saltou para 1.699 médicos ativos e ainda há 84 vagas em processo de ocupação. Só em 2024, são 549 novos médicos atuando no Paraná.
Os médicos atuam em 361 municípios do estado e alcançam cerca de 4,2 milhões de habitantes. Um dos indicadores do foco nas regiões onde há maior necessidade de atendimento é que 29 dos profissionais no Paraná estão fixados em municípios considerados de alta vulnerabilidade e outros 467 estão em regiões de média vulnerabilidade.
Na divisão por gênero, há 949 profissionais de saúde do sexo feminino e 750 do masculino atuando no Paraná. Um grupo de 25 médicos trabalha em distritos sanitários especiais indígenas, onde existem ainda duas novas vagas em fase de ocupação.
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A faixa etária com maior número de médicos ativos no programa no estado é de 30 a 34 anos, com 401. Na sequência, há 391 profissionais entre 25 e 29 anos e 370 entre 35 e 39 anos. No recorte por raça, a maioria (1,1 mil profissionais) se identifica como brancos. Na sequência, há 395 identificados como pretos ou pardos e 111 como amarelos.
"O Mais Médicos não se encerra em si mesmo. Ele é um meio potente e importantíssimo para viabilizar e fortalecer a Estratégia de Saúde da Família", afirma Jerzey Timóteo, secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde
NACIONAL
Em âmbito nacional, o Mais Médicos teve um crescimento de mais de 100% entre o fim de dezembro de 2022 e novembro de 2024. Eram 12,8 mil no final da gestão anterior e são 26,7 mil atualmente. Um efetivo que atende mais de 68 milhões de habitantes.
Só em 2024, 6.729 novos profissionais entraram em atividade em mais de 2 mil municípios. O número representa mais de 25% do total de médicos ativos, que atuam em 4.412 cidades e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
RETOMADA
Em 2023, o programa foi retomado com o conceito de levar profissionais aos municípios distantes dos grandes centros e periferias das cidades. O Mais Médicos avançou, sobretudo, entre municípios com maior vulnerabilidade social, onde estão 60% dos profissionais.
NEGROS, QUILOMBOLAS E INDÍGENAS
Pela primeira vez na história do programa, foi lançado um edital de chamamento com cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
CURSO E BOLSA
Outro destaque foi a concessão de curso e bolsa-formação de medicina de família e comunidade de R$ 4.000 a 2.700 residentes de medicina de família e comunidade.
Essa formação prepara o futuro médico de família e comunidade para que ele transmita o conhecimento a novos profissionais em formação, para ampliar a capacidade do país de criar novos programas de residência médica em medicina de família e comunidade.
INTEGRAÇÃO
O Ministério da Saúde anunciou, ainda, a integração das formas de provimento do programa, o que garante mais segurança às equipes de saúde e fortalece o atendimento à população. Com isso, 3,6 mil médicos bolsistas serão efetivados pela AgSUS (Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde), com permanência nos municípios onde já atuam, mantendo o vínculo com a comunidade.