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Extremismo e violência

Jovem de Maringá é investigado por atos preparatórios de terrorismo

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
02 set 2021 às 14:58
- Divulgação/ PF
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Investigações evidenciam o recrutamento e radicalização por meio virtual de um jovem de Maringá. A apuração faz parte da Operação Trastejo, que investiga possíveis atos preparatórios de terrorismo, deflagrada na manhã desta quinta-feira (2). O rapaz, de acordo com a Polícia Federal (PF), passou a assumir uma visão religiosa extremista e violenta, com potencial para provocar atos terroristas. 


Os mandados de prisão temporária e busca e apreensão, foram expedidos pela Justiça Federal da Seção Judiciária de Maringá. Foram apreendidos uma espingarda calibre 32 e muitos simulacros de arma.
A PF apurou que o indivíduo vinha mantendo contato direto com radicais islâmicos no exterior, manifestando intenção de viajar para outros países, como o Iraque, e incorporar-se a organizações terroristas.

Além disso, o investigado, de acordo com a PF, circulou vídeos em grupos na internet em que, encapuzado, exibia armas, munição, rádio comunicador, cédulas de dólares americanos, dentre outros itens, proferindo conteúdo extremista e manifestando desejo de executar mortes de inocentes em uma ação suicida.

O preso possui extenso histórico de registros criminais, incluindo posse de entorpecente, ação penal pela prática do crime de homicídio qualificado e condenação por posse irregular de arma de fogo e outra por tentativa de roubo.

A investigação constatou que o preso possui treinamento para o manuseio e emprego de armas, além de motivação (radicalismo religioso) e meios (armas e munições), podendo a qualquer momento ou oportunidade fechar o ciclo para a consumação de ato terrorista. Conforme previsão da Lei de Enfrentamento ao Terrorismo sobre a prática de atos preparatórios ao terrorismo com o propósito inequívoco de consumar tal delito (art. 5º, caput, da Lei n. 13.260/2016), a Polícia Federal desencadeou a operação de hoje. As penas previstas na lei chegam a 30 anos de reclusão.

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Como o investigado divulgava ser professor de música por meio das redes sociais, o nome da operação é uma referência a um defeito no braço do instrumento de corda que provoca problemas na emissão do som. 

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