A cultura do milho é um dos exemplos que a agressiva política tarifária dos Estados Unidos pode ser pouco relevante em alguns segmentos do agronegócio brasileiro.
Sem a apreensão que afeta a cafeicultura, a bovinocultura e o setor de pescados, que passam a pagar esta semana a taxa de 50% somente para ingressar no mercado daquele país, os produtores paranaenses têm um motivo a mais para colocar 2025 em suas melhores lembranças.
De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária do Deral (Departamento de Economia Rural), divisão da Secretaria do Estado de Agricultura e Abastecimento, já dá para afirmar que nunca houve uma produção tão grande de milho no Paraná.
Com quase dois terços da colheita concluídos nos 2,77 milhões de hectares plantados, a previsão é que a segunda safra ultrapasse as 17,06 milhões de toneladas no estado, 260 mil a mais que a previsão inicial. Em comparação com a “safrinha” do ano passado, o crescimento previsto é de 31%, um salto ainda maior do que o registrado na primeira safra, já totalmente colhida, e que chegou a 18%.
De acordo com informações da Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo, a Abramilho, contidas em nota enviada à FOLHA, o resultado positivo está ligado ao aumento de produtividade das propriedades paranaenses, que alcançou 20% em relação ao passado, contra um crescimento nacional da ordem de 11%.
De acordo com o analista da cultura do Deral, Edmar Gervásio, o principal fator do incremento é que nas áreas já colhidas, o impacto do clima foi menor. “Compensaram em muito as perdas que ocorreram em outras regiões pelas ondas de calor e estiagem em fevereiro e as posteriores geadas.”
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