Os coletores de lixo de Curitiba iniciaram greve na manhã desta terça-feira (18). Com isso, serviços de coleta residencial, varrição de ruas, coleta especial, entre outros serviços da limpeza urbanna foram suspensos por tempo indeterminado na capital. Apenas a coleta de lixo hospitalar será mantida.
Dos 2,5 mil trabalhadores da cidade, 2,4 mil estão parados – o restante mantém os serviços na área hospitalar. Eles não aceitaram a proposta de reajuste salarial feita pela empresa Cavo, que é responsável pela limpeza pública da cidade. A empresa ofereceu 10% de reajuste salarial e outros 15% de aumento no ticket alimentação. Os trabalhadores pleiteiam reajuste de 20% nos vencimentos e 30% no ticket.
Segundo o presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco), Manasses Oliveira, atualmente o piso salarial de um coletor, descontados os benefícios e remuneração por insalubridade, está em R$ 1.006. Com o reajuste pretendido, o salário ficaria em R$ 1.207. Com o aumento oferecido pela Cavo, o salário subiria para R$ 1.106.
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Os trabalhadores permanecem parados em frente à sede da empresa, localizada na esquina da Rua João Negrão com a Avenida Getúlio Vargas, no bairro Rebouças. "Vamos permanecer aqui concentrados até receber uma proposta da Cavo ou da prefeitura", diz Oliveira. A reportagem tentou entrar em contato por telefone com a empresa, mas as ligações não foram atendidas.
A prefeitura de Curitiba informou que vai realizar um serviço emergencial de coleta de lixo residencial e urbano, por parte de funcionários da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Entretanto, a prefeitura fez um apelo à população para que reduzir a produção de lixo e segurar em casa o lixo reciclável.