A FAB (Força Aérea Brasileira) fez na manhã desta quarta-feira (14) um novo voo para levar três corpos de vítimas do voo 2283, da Voepass, para a cidade de Cascavel, no Paraná. Nesta terça (13), a FAB realizou um primeiro voo também com três urnas funerárias de vítimas do acidente.
O avião comercial com 62 pessoas a bordo caiu em uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo no início da tarde de sexta-feira (9). Ninguém sobreviveu.
O translado foi feito com a aeronave C-105 Amazonas, que decolou às 11h23, da partir da Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos.
Leia mais:
Filme de ficção científica será rodado no final de novembro em Maringá
Operação de combate a incêndios do Paraná termina: 2024 já teve o dobro de ocorrências de 2023
Minha Casa Minha Vida autoriza a construção de 1.282 casas para 44 cidades do Paraná
UEM ocupa primeiro lugar no ranking de produção científica feminina no Brasil
Até a manhã dessa quarta, 52 corpos de vítimas do acidente foram identificados. Desses, 27 já foram liberados aos familiares, que são os primeiros a serem comunicados sobre o andamento do trabalho de reconhecimento.
A partir das 8h30 começou o processo de comunicação às famílias para as devidas liberações, segundo boletim emitido pelo governo de São Paulo.
A unidade central do IML (Instituto Médico Legal) trabalha exclusivamente na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo da Voepass.
As equipes do governo de São Paulo seguem atendendo as famílias de vítimas no Instituto Oscar Freire, espaço localizado próximo ao IML. Nestes atendimentos, os familiares fornecem informações que subsidiam o trabalho dos peritos, além de material biológico.
Representantes do Instituto de Criminalística e do IML se reuniram nesta terça (13) com os familiares das vítimas, no hotel em que estão hospedados, para explicar como está sendo realizado esse processo de identificação e esclarecer as dúvidas, segundo o governo.
Mais de 40 médicos, equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia trabalham na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo, com apoio de equipes do IIRGD (Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt).
"Cada caso possui sua complexidade e cada vítima necessita de exames específicos para viabilizar a total identificação, não sendo possível estimar prazos para que isso ocorra", afirmou o governo.
Leia também: