Uma turma de alunos do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Vereador José Balan, no município de Umuarama (Noroeste), construiu um protótipo de robô autônomo para auxílio no combate ao mosquito transmissor da Dengue Aedes Aegypti em sala de aula.
A iniciativa dos estudantes é também um exemplo de como a introdução da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem na rede estadual de ensino faz a diferença na formação dos jovens, estimulando a inovação e o empreendedorismo.
A turma desenvolveu um robô equipado com sensores e programado para operar de forma autônoma. Para repelir o mosquito, uma solução líquida de citronela foi acoplada a um umidificador no protótipo, dispersando o vapor de citronela durante o funcionamento e aproveitando suas propriedades repelentes.
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O projeto integrou os conhecimentos de robótica que os alunos aprenderam ao longo das aulas, aliado a pesquisas científicas sobre a eficácia da citronela.
O carrinho foi programado com códigos que permitiram sua movimentação autônoma e capacidade de desvio de obstáculos, com vários testes realizados para verificar a aplicabilidade do protótipo.
“Tomamos o cuidado de realizar os testes em horários em que os alunos não estivessem em sala de aula, assegurando um processo preventivo seguro e eficaz”, explica o professor Maikon Douglas Schmidt.
A avaliação dos resultados incluiu pesquisa bibliográfica e análise da performance do robô, demonstrando a viabilidade do uso de tecnologias sustentáveis e de baixo impacto no combate à dengue no contexto escolar.
O secretário estadual da Educação, Roni Miranda, destaca o papel da tecnologia na formação dos estudantes. “Cada vez mais próxima ao processo de ensino e aprendizagem, a tecnologia desempenha papel importante no preparo dos estudantes para o futuro. É um orgulho acompanhar nossos alunos se preocupando com a saúde no ambiente escolar e utilizando o conhecimento que adquiriram com a robótica para criarem soluções e condições necessárias para isso”, celebra.
CONTROLE REMOTO
De acordo com um dos criadores do robô, o estudante Gustavo Lima de Araujo, para a construção do protótipo, foi utilizado um Kit Chassi 2WD. que é um conjunto de peças que compõem a estrutura básica de carrinhos de controle remoto.
“No começo, montamos o carrinho com os sensores ultrassônicos para detectar e desviar de obstáculos. A programação foi desenvolvida para que o robô executasse essas manobras de forma autônoma, garantindo sua funcionalidade em diferentes espaços”, destaca.
Para montar o carrinho, o grupo de estudantes usou materiais como cabos USB; sensores de distância; bateria de lítio, notebook; placas, garrafas pet, álcool e caixas de papelão, entre outros.
“Durante o funcionamento, o robô dispersou a citronela em forma de vapor, aproveitando suas propriedades repelentes. A aplicação foi no horário do intervalo do almoço, com a sala vazia”, reforça Ana Julia Dos Santos França, que também faz parte do grupo

