Em mata fechada
A dona de casa Maria Aparecida Moura, 35 anos, confessou hoje (22/03) na delegacia de Rolândia (25 km a oeste de Londrina), ter participado do envenenamento do marido Valdecir Costa, 38 anos, que morreu no dia 5 de fevereiro. Segundo o delegado Antônio do Carmo, de Cambé (13 km a oeste de Londrina), que atendeu a ocorrência, Maria Aparecida e a cunhada Maria do Carmo colocaram uma porção de agrotóxico na bebida tomada pelo marido.
Maria do Carmo, como afirmou ao delegado a acusada, seria a mentora do crime, pois teria sido ameaçada por Costa de denunciá-la ao marido dela por adultério. Maria Aparecida aceitou a idéia porque não vivia bem com o marido. Costa tomou a bebida na noite anterior e pouco tempo depois foi levado ao hospital passando mal. Ele morreu no dia seguinte. O laudo médico apontou morte por edema pulmonar agudo. A causa da morte acabou provocando a desconfiança da família.
Na semana passada, Maria Aparecida confessou a participação no crime à sogra, Maria Enezina de Jesus, 63 anos. Hoje (22/03), ela foi levada à delegacia pela sogra e uma cunhada. Além de confessar o crime, ela levou a polícia até o local onde havia escondido o frasco de veneno. Maria do Carmo está foragida. Foi aberto um inquérito policial e nos próximos dias o corpo de Costa será exumado para um novo laudo. O delegado quer ouvir também o médico que assinou a causa da morte.