Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Recorde de temperatura

Em quase três décadas de medição do Simepar, parte do Paraná teve o inverno mais quente

Redação Bonde com AEN-PR
20 set 2024 às 18:32
- Patryck Madeira/SEDEST
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Boa parte das cidades paranaenses teve o inverno mais quente em quase três décadas de medição por parte do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná). As regiões Norte, Norte Pioneiro, Central, Noroeste além de Curitiba quebraram o recorde de temperatura média mais alta para o período. O Instituto começou a mensuração em 1997.


Em Curitiba, por exemplo, alcançou temperatura média de 15,9ºC, 0,1ºC a mais do que a média de 2006. No Norte/Norte Pioneiro, de 19,3ºC (2023) para 19,7ºC; no Noroeste, saltou de 20,9ºC (2002) para 21,7º; e na parte central, que tem Guarapuava como referência, passou de 15,3ºC para 15,6ºC. Apenas as regiões Oeste, Sudoeste, Sul e Litoral não bateram as próprias marcas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


“Cidades mais urbanizadas, como Curitiba, transformaram-se em ilhas de calor neste inverno. Basicamente porque as massas de ar quente, que normalmente nesta época do ano ficam mais concentradas na área central do País, desceram para o Sul. Soma-se a isso o fato de as massas de ar frio não terem sido persistentes. Ou seja, tivemos dois, três dias com temperaturas mais baixas, mas logo o calor retornava”, explicou o meteorologista Simepar, Reinaldo Kneib.

Leia mais:

Imagem de destaque
Defesa Civil

Vento derruba duas árvores e vários galhos em Rolândia

Imagem de destaque
Experiência e aprendizado

Estão abertas as inscrições de acadêmicos para o Verão Maior Paraná, no litoral

Imagem de destaque
Lamentável

Ex-servidora de Floraí é condenada à prisão e perda da função pública por se aproveitar de benefício social de família

Imagem de destaque
Nelson Padovani

Itaipu obtém liminar contra deputado que espalhava fake news


Imagem
Primavera em Londrina e na região será de calor e pouca chuva
A primavera começa oficialmente no hemisfério sul na manhã de domingo (22), indo até o dia 21 de dezembro


ESTIAGEM

Publicidade


Inverno que, além do calor, foi marcado pelo tempo seco, estiagem e incêndios florestais, o que levou o governador Ratinho Junior a decretar situação de emergência em todo o Paraná. Cidades como Paranavaí e Cambará ficaram mais de 20 dias sem chuva. A média da umidade relativa do ar mínima chegou a ser inferior a 20% nas regiões Norte, Norte Pioneiro e Noroeste e menor do que 30% nas regiões Central e Sudoeste do Paraná. A expectativa é de que, apenas em setembro, a chuva acumulada seja 38% menor do que a média histórica para o período.


“O Estado inteiro ficou mais quente e seco, o que ajudou a colaborar com os focos de incêndios florestais”, disse o meteorologista.

Publicidade


Combinação fez também com a Sedest (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável) estabelecesse novas diretrizes e critérios técnicos para o enfrentamento da estiagem no Paraná. A Resolução nº 42/2024, com base no decreto de situação de emergência, alterou de 0,5 para até 0,8 o coeficiente para o cálculo da vazão máxima outorgável em corpos hídricos superficiais de domínio estadual para captações/derivações de água e lançamentos de efluentes.


Além disso, ficam proibidas as ampliações e a instalação de novos usuários e empreendimentos em áreas de manancial, cujas finalidades de uso não sejam abastecimento público ou dessedentação de animais; e também as ampliações e a instalação de novos usuários e empreendimentos em bacias hidrográficas que já estão no limite máximo outorgável para diluição de efluentes. As medidas, contudo, só entram em vigor a partir aprovação de cada um dos 12 CBHs (Comitês de Bacias Hidrográficas) do Paraná.


LEIA TAMBÉM:


Imagem
Ventania causa transtorno, derruba árvores e deixa 15 mil casas sem energia em Londrina
Uma ventania de cerca de 75 km/h causou diversos transtornos nesta sexta-feira (20) em Londrina. De acordo com informações da Copel, pelo menos 15 mil domicílios estão sem energia elétrica no município.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade