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Ornitologia

Doze áreas verdes de Maringá recebem pesquisa de monitoramento de pássaros

Redação Bonde com assessoria
22 fev 2023 às 15:33

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- Divulgação/PMM
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Importante reserva florestal de Maringá, o Parque do Ingá recebe a primeira etapa de uma pesquisa sobre a importância das aves nas áreas verdes da cidade. O projeto, realizado pelo Vem Passarinhar-PR e Passaringá, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada da Universidade Estadual de Maringá (UEM), tem apoio do Instituto Ambiental de Maringá (IAM). No total, 12 áreas da cidade, entre parques e unidades de conservação, receberão a pesquisa. 


O objetivo dos pesquisadores é monitorar o conjunto de aves das áreas verdes para compreender as flutuações, características reprodutivas, hábitos, alterações na comunidade de aves e outros aspectos. A pesquisa ocorre de forma simultânea em 12 locais (confira abaixo). O estudo, que tem autorização do Instituto Chico Mendes (ICMBio) e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), terá duração de cinco anos e as coletas são realizadas em cada unidade com intervalo de três meses.

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A diretora-presidente do IAM, Juliane Kerkhoff, destaca que o Parque do Ingá e as demais áreas verdes são ′laboratórios a céu aberto′ com rica biodiversidade para pesquisa. “O estudo desenvolvido pelo Vem Passarinhar, Passaringá e UEM é muito importante. Os dados coletados serão fundamentais para orientar as nossas ações de manejo, tanto da avifauna quanto da nossa flora”, disse. 

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Para a pesquisa, é necessário capturar, medir e colher amostras biológicas das aves. A coordenadora do projeto, Priscilla Esclarski, explica que para esse processo é utilizado o método de captura e marcação com rede de neblina no dossel e sub bosque. As aves recebem uma marcação numérica única (anilha de metal) e anilhas coloridas que identificam em qual parque foram capturadas pela primeira vez. Após coletar os dados e receberem a anilha, são devolvidas ao meio ambiente. 

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“Pela observação das cores das anilhas conseguimos saber, por exemplo, o quanto aquela ave está se deslocando do ambiente onde foi originalmente encontrada. A partir disso, podemos mensurar o quanto a arborização urbana auxilia neste deslocamento entre os parques”, explica a coordenadora. Os alunos que participam da pesquisa são treinados e acompanhados por um alinhador autorizado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), órgão que regulamenta o uso de anilhas na avifauna silvestre no Brasil. 



Para realização da pesquisa, a comunidade tem um papel fundamental. “Esse é um estudo que vai trazer informações importantes para o nosso meio ambiente, o lugar em que vivemos. Por isso, precisamos do apoio e conscientização da comunidade”, reforça a diretora-presidente do IAM, Juliane Kerkhoff.  

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Os visitantes, quando encontrarem as redes, não devem desmontar, cortar ou derrubar. Além disso, não podem retirar as hastes ou soltar as aves. As redes são verificadas, em média, a cada 10 minutos pela equipe para evitar sofrimento dos animais. Quando verificar uma rede com ave ou alguém mexendo, a comunidade pode procurar um pesquisador (identificado com camiseta verde do projeto e escrito pesquisador nas costas) ou algum funcionário do Parque.


Confira os locais que recebem a pesquisa

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- Parque das Perobas

- Parque das Palmeiras

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- Parque Cinquentenário

- Parque Alfredo Werner Nyffeler

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- Parque Ecológico do Guayapó

- Parque Sabiá  

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- Parque Gralha Azul

- Parque Gurucaia

- Parque Borba Gato

- Bosque das Grevíleas

- Parque do Ingá 

- Parque Florestal Pioneiros

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