As forças de segurança estão distribuindo nos postos fixos e estruturas itinerantes, em média, cerca de mil pulseirinhas de identificação de crianças por dia na operação Verão Maior Paraná no Litoral.
Do início da temporada, em 16 de dezembro, até a última quinta-feira (4), as polícias Militar e Civil, o Corpo de Bombeiros e agentes da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) haviam distribuído 20.333 pulseiras, o que dá uma média de 1.070 unidades por dia.
A capitã Débora Kolossoskei, do Corpo de Bombeiros, enfatiza que a pulseirinha é a melhor ferramenta para os pais evitarem perder seus filhos na praia. No equipamento é escrito o nome da criança e os nomes e contatos dos pais ou responsáveis, o que facilita muito o trabalho de busca caso a criança se perca, em especial nos dias mais movimentados na areia.
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“Ocorrência de crianças perdidas na praia é bem comum. São muitos meninos e meninas no meio da multidão, muitas vezes com roupas parecidas, o que facilita para que os pais as percam de vista. Mas com a pulseirinha de identificação fica fácil encontrar os responsáveis”, explica a capitã.
Desde o início da operação, só o Corpo de Bombeiros localizou os pais de 390 crianças perdidas através das informações que constavam nas pulseirinhas. Ou seja, apenas essa corporação resgatou, em média, 20 crianças por dia a partir artefato colocado no braço dos pequenos.
ORIENTAÇÃO DOS PAIS
A capitã lembra que, além da pulseirinha, é importante os pais orientarem as crianças. A principal informação é para que a criança procure ajuda de um policial ou bombeiro caso não encontre os pais.
“Por isso é importante que os pais mostrem uma imagem positiva dessas corporações, que não falem coisas como ‘a polícia vai te levar’ se a criança fizer algo errado, para que ela não tenha medo dos agentes”, aponta Débora.
IDOSOS E DEFICIENTES
A capitã Aline Aparecida Slovinski Canfield, da PM, que atua em Pontal do Paraná, aponta que a pulseirinha não serve apenas para crianças. O acessório também é indicado para pessoas com deficiência e mesmo para idosos.
“Quem tem alguma dificuldade de se localizar, de lembrar onde está hospedado, também pode procurar um dos postos. A gente também recomenda o uso da pulseira”, justifica a policial. “Com esse item, podemos encontrar mais facilmente os familiares dessas pessoas”.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: