O MPPR (Ministério Público do Paraná) obteve decisão judicial favorável ao pedido de afastamento, por 90 dias, de uma conselheira tutelar do município de Quatiguá (Norte Pioneiro) após a suspeita de ter atrapalhado a internação provisória de um adolescente. A solicitação foi feita pela Promotoria de Justiça de Joaquim Távora, sede da comarca.
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Conforme consta no processo, a conselheira teria sido acionada para acompanhar a internação provisória de um adolescente que havia sido representado pela prática de diversos atos infracionais graves envolvendo violência. A medida, entretanto, foi frustrada, com indícios de que a conselheira teria comunicado uma advogada próxima da família do adolescente.
De acordo com o MPPR, entre a expedição do mandado de internação e o cumprimento, passaram-se apenas 50 minutos, mas a advogada já estava no local para acompanhamento, o que levantou a suspeita.
Diante disso, o órgão instaurou procedimento investigatório criminal e obteve a apreensão do celular e o afastamento da conselheira. Ainda está pendente a extração completa dos dados do celular apreendido e sua análise, mas já há confirmação de que a conselheira fez ligação telefônica para a advogada. O processo corre em segredo de justiça.
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