Paraná

Com tarifa prevista de R$ 11,22, cobrança de pedágio na PR-092 está próxima de ser iniciada

14 fev 2025 às 23:12

As tão aguardadas obras de infraestrutura que a PR-092 começa a receber após a concessão trazem consigo um preço a se pagar, literalmente. O trecho entre Santo Antônio da Platina e Jaguariaíva, no Norte Pioneiro e Campos Gerais, em breve terá o início da cobrança de pedágio, com a nova praça já construída no município de Siqueira Campos.


Embora a EPR Litoral Pioneiro, concessionária responsável pelo trecho, ainda não tenha a definição de quando exatamente a cobrança das tarifas terão início, toda a estrutura para operação da praça já está praticamente pronta, inclusive com a contratação de pessoal. O preço previsto da tarifa é de R$ 11,22 para veículos de passeio.


Como o prazo definido pela concessionária junto à ANTT (Associação Nacional de Transportes Terrestres) apontava para o início da cobrança nos primeiros meses de 2025, a expectativa é que em questão de algumas semanas a EPR Litoral Pioneiro anuncie a data para o início da tarifação. Paralelamente, algumas das obras previstas contratualmente na cessão do governo do Estado já acontecem, como roçagem, melhorias na sinalização e, principalmente, a reforma da malha viária, que acontece simultaneamente em diferentes pontos do trecho e traz uma expressiva melhoria nas condições de tráfego.


A expectativa, porém, é pela duplicação do trecho, de mais de 120 quilômetros de extensão, passando pelos municípios de Santo Antônio da Platina, Joaquim Távora, Quatiguá, Siqueira Campos, Wenceslau Braz, Arapoti e Jaguariaíva. Essas ações devem ter início a partir do quarto ano da concessão, que teve início em 2024.


Negligenciada pelo governo do Estado há décadas no que diz respeito ao aumento da capacidade de fluxo e por vezes até na manutenção básica do asfalto, a rodovia conta com pistas simples (exceto em Siqueira Campos, onde há um trecho de pouco mais de 4 quilômetros já duplicado), poucas terceiras faixas e precários trevos de acesso à zona urbana de municípios por onde passa. O resultado disso é uma situação de “estrangulamento”, com alto fluxo, especialmente de utilitários pesados – em dias de pico, a estimativa é que até 10 mil veículos circulem pelo trecho.


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