Com casa cheia para acompanhar a competição, 78 pessoas estrearam a modalidade da prova do cadeado na Olimpíada dos Idosos de Cambé (Região Metropolitana de Londrina), nesta sexta-feira (13), na Quadra de Esportes do Cambé 2. Logo depois, cerca de 130 pessoas foram divididas em nove times, por bairros, para jogar basquete-relógio, versão adaptada para garantir o baixo impacto físico nos participantes.
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A décima edição do campeonato teve abertura oficial na quinta (12), com acendimento da chama olímpica, desfile das agremiações, apresentações artísticas e início das gincanas. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e tem a participação de cerca de 300 pessoas acima de 60 anos, todas cadastradas e atendidas pelo programa Viva a Vida Cambé Oportuniza e CCIs (Centros de Convivência do Idoso) do Novo Bandeirantes e Tupi, além de membros da equipe de hidroginástica Viva Hidro.
Segurança e acessibilidade
Os participantes disputam 12 modalidades até a próxima sexta (18). Cada modalidade é adaptada para garantir a segurança e acessibilidade aos atletas, além de diminuir o risco de queda. Com acompanhamento de profissionais da Educação Física, os "limites naturais de cada indivíduo são respeitados", como disse a secretária municipal de Esportes e Lazer, Telma Gamba.
Foi o caso do basquete, cujo embate corpo a corpo foi substituído por jogadas individuais de cada equipe. Divididos entre homens e mulheres, cada time teve 8 minutos para fazer o máximo de cestas possível, sem contato próximo com ninguém além dos próprios companheiros de bairro.
Maria Lopes, 79, jogou futebol profissionalmente em Londrina na década de 1970 e se aventurou pelo basquete em sua terceira Olimpíada dos Idosos. “Isso pra mim é novidade, tanto o basquete, quanto o vôlei. Estou no esporte adaptado de idoso (da Secretaria de Esportes e Lazer) e aqui me sinto um pouco fora da casinha, mas a equipe jogou bem”, contou a aposentada, que marcou boa parte dos 27 pontos totais.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina: