O Rio Paraná, que fica na divisa entre o Paraná e Mato Grosso do Sul, vem enfrentando um aumento no volume de água desde janeiro. O rio está quatro metros acima do que vinha sendo registrado nos últimos meses.
A força da água causou o afundamento de parte do calçadão das cidades de Porto Rico e Porto São José, no noroeste do Paraná. Caso o nível da água continue subindo, a população que vive próxima às margens do rio poderá ter que deixar as casas.
Warison Caue Padovani, 2º Tenente e coordenador da Operação Verão Costa Extremo Noroeste, explica que o nível de água subiu por conta da abertura das comportas de usinas hidrelétricas ao longo do Rio Paraná e do Rio Paranapanema, principalmente da usina de Rosana, em São Paulo.
Leia mais:
Ministério Público vai implantar décima unidade do Gaeco no Noroeste do Paraná
No Paraná, Prudentópolis ganha Caminho de São Miguel Arcanjo com 16 igrejas ucranianas
Regional de Saúde de Londrina continua a liderar casos de dengue no Paraná, com 936
Abastecimento de água em Londrina e Cambé deve ser normalizado até à noite
“Devido ao aumento na quantidade de chuvas, os reservatórios tiveram seus níveis elevados ao máximo, obrigando as usinas a extravasar o excedente de água para o rio”, ressalta. Segundo ele, o volume do rio vem aumentando gradativamente desde o início de janeiro.
Segundo ele, apesar do volume de água estar quatro metros acima do registrado nos últimos meses, essa é uma altura normal para o rio.
“Conversando com populares e moradores da região, o nível do rio é aproximadamente esse, mas devido ao período de estiagem estava bem abaixo do normal nos últimos anos”, explica.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: