Pesquisadores, associações de produtores, cooperativas, indústrias e outros players da cadeia da soja participaram, nos dias 19 e 20 de agosto, do 7º Seminário Desafios da Liderança Brasileira no Mercado Mundial da Soja, realizado na Embrapa Soja, em Londrina.
Entre os tópicos em debate estavam a relação Brasil-China, diante das exigências chinesas de maior controle de qualidade da soja brasileira exportada e os possíveis impactos do cenário comercial mundial, com as medidas tarifárias dos Estados Unidos.
A soja é o principal produto de exportação agrícola brasileiro e, do total exportado, em média, aproximadamente 75% tem como destino a China. O Brasil e o país asiático têm uma dependência entre ambos. Em 2024, o Brasil exportou 74 milhões de toneladas para a China.
Este ano, a produção nacional deve fechar em 169 milhões de toneladas, das quais 107 mi estão sendo exportadas e, quase 80% está indo para os chineses.
De acordo com a coordenadora do núcleo de Ásia do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), Larissa Wachholz, a China não se sente confortável com a dependência excessiva de um único fornecedor e lembra que os Estados Unidos desejam aumentar a sua exportação de soja para a China.
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