O cenário do terreno das antigas casas da Aeronáutica nesta quinta-feira (20) é outro, pelo menos quando o assunto é o mato alto.
Um dia depois da FOLHA mostrar o matagal que tomava conta da área, nas avenidas Santos Dumont e Paul Harris, na zona leste de Londrina, a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) fez a roçagem do espaço, que tinha vegetação até em parte da calçada, impedindo a passagem de pedestres.
O serviço foi promovido após a prefeitura comunicar, na terça-feira (19), que “as casas são da Aeronáutica, que tem a responsabilidade de sua destinação”. O lugar, que tem 17 imóveis abandonados e um terreno de cerca de sete mil metros quadrados, ainda poderá ter uma nova destinação em breve.
Leia mais:
Colisão frontal de carros mata motorista em Umuarama
Motociclista morre após colisão traseira com caminhão na PR-218 em Astorga
Athletico Paranaense lança campanha assumindo 'pacto' e causa polêmica nas redes sociais
Curitiba oferece pós-graduação em palhaçaria hospitalar
Depois que o município desistiu de ter a posse do espaço junto à FAB (Força Área Brasileira) por conta de imbróglios legais, o Governo do Estado quer assumir o lugar.
De acordo com nota enviada à reportagem pela Força Aérea Brasileira, o “Governo do Paraná sinalizou interesse na área visando a implantação do Centro Intersetorial de Referência e Atenção à População Migrante de Londrina e Região”. “Com isso, foram iniciadas as tratativas para possível transferência da área para o Governo do Estado”, destacou o texto.
A Seju (Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania) confirmou a informação e acrescentou que está negociando com o serviço público de propriedades da União. O projeto deverá ser uma parceria da pasta com a Prefeitura de Londrina.
Este centro existe apenas em Curitiba oferecendo informações à migrantes, refugiados e apátridas quanto ao acesso a serviços públicos estaduais e municipais.
A ideia é ampliar o leque de serviços prestados a este público em Curitiba, somando com a Assistência Social, o que também deverá acontecer em Londrina, caso a iniciativa se torne realidade.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: