Paraná

Antigo clube em Ibiporã virou ponto de tráfico e prostituição

17 mai 2023 às 15:15

A área de 5,2 mil metros quadrados – com duas grandes piscinas e salão - que ocupa um quarteirão à margem da BR-369, no centro de Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina), já foi o ponto alto da vida social do município. A festa de casamento do filho da comerciante aposentada Anilza Rezende, por exemplo, aconteceu no lugar. “Faz uns 25 anos. Foi uma festa bonita, o espaço era muito bom, salão com estrutura. Esse lugar tinha muitos eventos para a população”, lembrou.


No entanto, faz cerca de 15 anos que o terreno do antigo clube Seri (Sociedade Esportiva e Recreativa de Ibiporã) está abandonado, com a condição se agravando nos últimos três anos, quando passou a ser invadido por pessoas em situação de rua e usuários de drogas. Escondida atrás dos muros, a estrutura também estaria servindo para a prostituição, além do acumular lixo e mato alto. “A noite aqui não dá para passar, desvio o caminho. É muito inseguro, ficam várias pessoas no portão. Dá medo”, relatou a doméstica aposentada Maria Aparecida Bernardes.


Durante a madrugada o problema seria ainda pior. “É um verdadeiro mocó. Toda hora é um entra e sai, na madrugada ouvimos gritos, palavrões. Nesta semana prenderam uma pessoa aí dentro e que usava tornozeleira eletrônica. É um descaso com a vizinhança o jeito que está, teve até comércio invadido”, desabafou um morador, que preferiu não ser identificado. “Já participei de Carnaval no Seri, mas hoje está largado. Seria bom fazer deste espaço algo para benefício da população, porque hoje está desvalorizando a região”, opinou o autônomo Erinaldo da Silva.


Impacto no comércio


O Seri fica a menos de 200 metros da avenida Paraná, principal via comercial da cidade, o que tem gerado incômodo também para os empresários. “A estrutura atualmente não atende nenhuma finalidade e isso tem gerado transtornos. É uma região central, uma área comercial muito forte e não está sendo bom. Temos relatos de moradores em situação de rua que ficam na porta pedindo esmola. Temos cobrado uma solução das autoridades”, destacou o presidente da Aceibi (Associação Comercial e Empresarial de Ibiporã), Artur Abreu Martins Junior.


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