Desde 2017, a Prefeitura Municipal de Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro) tenta dar uma destinação ao prédio construído há quase dez anos para ser uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas que até hoje não entrou em funcionamento. A obra custou R$ 2,2 milhões aos cofres públicos e na hora de colocá-la em operação, faltou dinheiro para os equipamentos e para a contratação de pessoal.
A UPA de Santo Antônio da Platina é uma das 141 obras do Paraná incluídas na ação planejada pelo governo federal por meio da lei que estabelece o Pacto Nacional pela Retomada de Obras Inacabadas, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em novembro de 2023.
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Por meio desse pacto, o Ministério da Saúde anunciou a retomada de 5.573 obras de construção de equipamentos de saúde em todo o país. Na reativação dos 141 projetos iniciados no Paraná, estão previstos R$ 34,5 milhões em investimentos.
Entre as obras paranaenses, 13 estão na Região Norte e Norte Pioneiro. São ampliações ou construções de UBSs (Unidades Básicas de Saúde), UPAs, Caps (Centros de Atenção Psicossocial), Academias da Saúde, Ambiência e unidades de acolhimento que ficaram inacabados.
No caso de Santo Antônio da Platina, a expectativa da administração municipal é que a unidade inicie as atividades no próximo dia 1 de agosto.
Embora o município tenha manifestado interesse na retomada do projeto por meio do pacto nacional, a secretária municipal de Saúde, Gislaine Galvão Inácio dos Santos, explicou que os trâmites para o início das atividades já estavam em andamento desde 2018, quando um decreto permitiu a mudança de finalidade da unidade. No lugar de uma UPA, o prédio irá realizar atendimentos de algumas especialidades.
“Ofertaremos os atendimentos com consultas especializadas nas áreas de oncologia, ginecologia, psicologia, urologia, pediatria, fonoaudiologia, cirurgia geral, anestesiologia, telemedicina, exames especializados de ultrassonografia, espirometria e pequenos procedimentos, além da implementação do atendimento em saúde mental para crianças”, adiantou.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: