A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde do Paraná) atualizou, nesta quinta-feira (9), as informações sobre os casos suspeitos e confirmados de intoxicação por metanol após ingestão de bebidas alcoólicas no Estado.
Um novo caso é considerado suspeito, um paciente de Curitiba. O homem de 65 anos alegou ter ingerido bebida alcoólica e está internado em um serviço de saúde da capital. A Sesa já orientou que seja realizado coleta de material para análise laboratorial.
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Seguem em análise outros três casos: um de Curitiba (mulher de 17 anos) e um de Maringá (homem de 27 anos) que seguem internados em serviço de saúde; e outro de Toledo (homem de 27 anos) que evadiu do serviço de saúde.
Até agora, três casos foram confirmados. Todos os pacientes (homens de 36, 60 e 71 anos, residentes na Capital) permanecem internados, recebem acompanhamento médico especializado e apresentam melhoras.
A Sesa descartou notificações de Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Cruzeiro do Oeste. Na quarta-feira (8) a secretaria notificou e já descartou dois casos, um de Curitiba (homem, 30 anos) e um de Piên (homem, 20 anos).
Ao todo o Paraná já registrou 12 notificações, sendo três confirmados, cinco descartados e quatro suspeitos.
ANTÍDOTO
A Sesa realizou a compra de 424 ampolas de etanol farmacêutico, que está sendo utilizado no tratamento de intoxicações por metanol. O quantitativo deve ser entregue ao Estado na próxima semana.
O Ministério da Saúde enviou ao Paraná 360 ampolas deste antídoto. Três pacientes do Paraná já receberam o etanol farmacêutico como antídoto. O produto é encaminhado diretamente ao hospital que está atendendo o caso notificado pelo Estado ao Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) nacional.
Nesta quarta-feira (8), a Sesa recebeu a confirmação do Governo Federal que o Paraná irá receber 84 frascos de fomepizol, que também é um antídoto utilizado no tratamento de intoxicação por metanol. Na há previsão de quando esses frascos chegam ao Estado.
Cada paciente é avaliado individualmente, com base em critérios clínicos e laboratoriais, para definir a quantidade necessária de antídoto. Agora com um novo medicamento, a avaliação definirá qual antídoto o paciente irá receber.