A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (6) mandados de prisão preventiva, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), para capturar foragidos da Operação Lesa Pátria, criada para identificar pessoas que financiaram e fomentaram os ataques do 8 de janeiro de 2023.
Leia mais:
Dólar tem forte alta e Bolsa despenca após vitória de Trump nas eleições dos EUA
Trump ganhou, e agora? Veja os próximos passos até republicano assumir a Presidência dos EUA
Com apenas um fornecedor, vacina da dengue será desafio para o mundo, diz aliança internacional
O que esperar de Kamala Harris como presidente dos EUA em diferentes áreas
No total, 208 mandados foram expedidos em 18 estados e no Distrito Federal. Em maio deste ano, a PF já havia iniciado as buscas a suspeitos de financiar o transporte de ônibus para pessoas que participaram do ataque.
Até o momento, 45 pessoas foram presas nos estados do Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Paraná e no DF. A Polícia continua no processo de localizar e capturar outros 170 condenados ou investigados considerados foragidos.
Ao longo de 27 fases, a Operação Lesa Pátria realizou centenas de prisões em face de vândalos, financiadores, autoridades omissas e incitadores dos crimes realizados no inicio do ano passado.
Mais de duas centenas de réus, deliberadamente, descumpriram medidas cautelares judiciais ou ainda fugiram para outros países, com o objetivo de fugir das penas.
As investigações continuam em curso, e a Operação Lesa Pátria é permanente, com atualizações periódicas sobre o número de mandados cumpridos e pessoas capturadas.
A operação tem quatro frentes de investigação abertas após os ataques. Uma delas mira os possíveis autores intelectuais, parte que apura ações de envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso. Outra tem como objetivo mapear financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de bolsonaristas para Brasília.
O terceiro foco da investigação PF são os vândalos. Os investigadores buscaram identificar e individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depredação dos prédios da capital federal, que acabaram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
A quarta linha de apuração avança sobre autoridades omissas durante o 8 de janeiro e que facilitaram a atuação dos golpistas.