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Pesquisas sobre "carne de laboratório" avançam, mas produto está longe de se popularizar

04 mai 2024 às 11:00

As pesquisas sobre carne produzida em laboratório avançam a cada dia no Brasil, mas a popularização desse tipo de invenção ainda está longe de acontecer.


Vivian Feddern, pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves, destaca que hoje o que se tem no Brasil são protótipos, porém mais testes ainda são necessários. 


“É necessário submeter a avaliação dos produtos desenvolvidos para os órgãos competentes, como a Anvisa e o Ministério da Agricultura e Pecuária”, pontua.


A Anvisa já deu sinal verde à carne por cultivo celular no Brasil, ao publicar a Resolução RDC nº 839, em dezembro do ano passado. 


A norma dispõe sobre a comprovação de segurança e a autorização de uso de novos alimentos e novos ingredientes. Isso significa que a agência vai receber os produtos para autorizar o ingresso deles no mercado, após análise.


Não param de surgir novas pesquisas para produção de carne em laboratório. A pesquisadora pontua que várias instituições estão aprovando e elaborando projetos do tipo, como UFMG, Cefet/MG, UFPR, UFSC, Unicamp e USP.


A Embrapa Suínos e Aves, por sua vez, está conduzindo três pesquisas do tipo. Em 2021, a empresa pública participou do edital internacional do GFI (The Good Food Institute), sendo contemplada com a aprovação para criar uma carne de frango em laboratório.


As atividades começaram em 2022, quando chegaram recursos. A pesquisadora explica em que fase a pesquisa está no momento. 


“Estamos produzindo protocolos otimizados para produção dos miotubos que perfazem as fibras musculares, que são a etapa mais importante do processo, pois são eles que vão conferir o conteúdo proteico do produto.”


Além dessa pesquisa, a Embrapa Suínos está iniciando neste ano projetos com duas empresas, de Porto Alegre e de Niterói, para desenvolver “carne de laboratório”.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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