Morreu nesta segunda-feira (26) um membro da Força Aérea dos Estados Unidos que colocou fogo no próprio corpo em frente à embaixada de Israel em Washington no final de semana, segundo informações de redes locais como a NBC News.
Citando um oficial americano, a rede informou que o homem, cujo nome não será informado durante as próximas 24 horas até que seja concluída a notificação oficial a seus parentes, teria feito a ação em protesto contra a guerra Israel-Hamas.
As equipes de emergência chegaram ao local pouco antes das 13h de domingo (25) no horário local em resposta a uma ligação sobre "uma pessoa em diante da embaixada de Israel", informou uma mensagem na rede social X do corpo de bombeiros da capital americana.
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Quando chegaram, os bombeiros viram que o incêndio já havia sido apagado pelos agentes do Serviço Secreto, a agência da lei responsável por proteger as autoridades políticas do país, os chefes de Estado visitantes e outras autoridades, como no caso das embaixadas.
Os bombeiros informaram que o homem foi levado para o hospital com "ferimentos graves e potencialmente fatais". Um porta-voz da Força Aérea confirmou à agência AFP que o homem é um integrante da ativa da instituição, mas não revelou mais detalhes.
Uma fonte da embaixada israelense afirmou que nenhum funcionário ficou ferido no incidente e que o homem era "desconhecido" para eles.
A imprensa local informou que o homem, que estava de uniforme, aparentemente transmitia o protesto ao vivo na plataforma Twitch e teria declarado que "não será cúmplice de genocídio", antes de jogar um líquido no corpo.
Em seguida, ele ateou fogo ao corpo, enquanto gritava "Palestina livre!", antes de cair no chão. O jornal The New York Times informou que a gravação foi retirada da Twitch.
O ato ocorreu no momento em que protestos têm aumentado nos Estados Unidos contra as ações de Israel em Gaza. Washington é o principal parceiro internacional de Tel Aviv.