Cantor popular entre os jovens iranianos, Amir Hossein Maghsoudloo, conhecido como Tataloo, foi condenado à morte por um tribunal da República Islâmica sob acusações de blasfêmia, insulto ao profeta Maomé e disseminação de propaganda contra o governo. A decisão foi divulgada no último domingo (19), e a defesa do artista ainda pode apelar do veredito.
Tataloo vivia em Istambul, Turquia, desde 2018, quando deixou o Irã em busca de maior liberdade para sua expressão artística. No entanto, ele foi preso e extraditado para seu país natal em dezembro de 2023, onde permanece detido até hoje.
Antes da sentença de morte, Tataloo já havia sido condenado a dez anos de prisão, acusado de promover "prostituição" e também de disseminar "propaganda" contra o regime iraniano.
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Segundo o site The Guardian, a condenação de Tataloo ocorre em um momento de repressão contra artistas e figuras públicas dissidentes no Irã. Desde os protestos de 2022, desencadeados pela morte de Mahsa Amini , que havia sido presa por supostamente violar as leis iranianas que exigem que as mulheres usem hijab (véu islâmico), e morreu sob custódia policial, o regime tem intensificado suas ações contra qualquer forma de oposição.
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