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Motorista que atropelou e matou bebê em Londrina é condenado

14 fev 2025 às 09:00

André Eduardo Alves dos Santos, motorista que atropelou e matou o bebê Rodinaldo Matteo em 2021, foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado. 


A sentença foi proferida pelo juiz presidente do Tribunal do Júri de Londrina nesta quinta-feira (13), no Fórum Criminal de Londrina, e o mandado de prisão foi expedido. O réu não esteve presente no julgamento, tendo sido interrogado por videoconferência.


O advogado da família da criança, Marco Antonio Busto, que atuou como assistente de acusação, disse à FOLHA que irá recorrer para aumentar a pena, afirmando que pela gravidade e circunstâncias em que ocorreu o delito, ela deveria ter sido fixada em um patamar maior. 


“A condenação, da forma como ela foi tomada pelo júri, foi exatamente aquilo que a gente pediu, só o juiz presidente que deu uma pena baixa”, elucidou.


Parentes da vítima realizaram um protesto em frente ao Fórum antes do júri começar, trajando camisas com o rosto da criança e portando placas com pedidos de justiça. O crime ocorreu no Jardim Vila Rica, na zona oeste de Londrina, no dia 17 de julho de 2021, quando Rodinaldo tinha apenas 1 ano e 7 meses. 


O pai do bebê, Matheus Andrade, contou à FOLHA que o réu é autônomo, realizava serviços para sua sogra e residia no mesmo bairro.


Ele explicou que André Eduardo seria pago pelo trabalho no dia do crime, mas que antes disso estava bebendo na mesma rua em que a criança estava com a mãe. 


“Ele estava bebendo o dia inteiro nos bares lá de baixo, pagou cerveja pra uma das testemunhas que já está aqui (no Fórum), subiu na contramão e pegou meu filho na beira da calçada. Matou meu filho, falou que não viu, ficou dentro do carro”, relembrou Andrade.


Com uma cerveja entre as pernas e completamente “chapado”, segundo o pai, o réu tomou um gole da bebida e perguntou se havia atropelado um cachorro. Desesperada, a mãe, Fernanda Andrade, entrou no carro de André Eduardo para que pudessem ir ao hospital. 


“Nós temos carro, mas o dele estava ligado ali na hora. Ela obrigou ele a levar ela pra UPA e saiu todo mundo correndo, a população também”.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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