Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Ciência

Mais da metade da pesquisa praticada na UEM é liderada por mulheres

Redação Bonde com AEN
11 fev 2025 às 13:45

Compartilhar notícia

- Divulgação/UEM
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A UEM (Universidade Estadual de Maringá) tem muito o que comemorar neste 11 de fevereiro, Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. 


É o sexto ano consecutivo em que a instituição ocupa o primeiro lugar do Brasil em produção científica liderada por mulheres. Do total de projetos de pesquisa, 55% têm participação feminina, seja de docentes ou alunas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Os números internos foram levantados pela PPG (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação) da universidade. Os dados nacionais são do Leiden Ranking, elaborado desde 2011 pelo CWTS (Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia) da Universidade de Leiden, na Holanda, e celebram a data. 

Leia mais:

Imagem de destaque
Obituário

Falecimentos dos dias 15 e 16 de fevereiro de 2025 em Londrina e região

Imagem de destaque
101 e 105 anos de idade

Junto há 84 anos, casal cearense entra para o Guinness Book, o livro dos recordes

Imagem de destaque
12 casos confirmados

São Paulo confirma oitava morte por febre amarela em 2025

Imagem de destaque
Entenda!

Elegante, Fernanda Torres corrige entrevistadores em campanha do Oscar


Publicidade

Ela foi definida em 2015, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e visa conscientizar a sociedade de que a ciência e a igualdade de gênero precisam andar lado a lado.


A UEM está no topo do ranking brasileiro na comparação de autorias femininas e masculinas em pesquisas desde que o CWTS introduziu o indicador de gênero na classificação, em 2019. Mas ainda há muito caminho pela frente.

Publicidade


De acordo com dados da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a porcentagem média global de pesquisadoras é de 33,3%, e apenas 35% dos estudantes de áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês), são mulheres.


Imagem
Londrinense obtém nota para aprovação em 89 da 90 faculdades públicas de Medicina do Enem
A estudante londrinense Catharina Barbosa Spegiorin, de 17 anos, alcançou um grande feito no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e gar


OCUPAR ESPAÇOS 

Publicidade


A professora e pesquisadora Josiane Pinheiro, do Departamento de Informática da UEM, reconhece essa dificuldade e coordena o projeto “Conectadas - Incentivando meninas e mulheres para a tecnologia”. O objetivo é apresentar as áreas da informática e correlatas a meninas do ensino fundamental e acolher as calouras que chegam à universidade.


O projeto foi um dos contemplados com o Selo Social 2024, certificação que destaca ações de impacto social alinhadas aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas). A UEM foi certificada por 28 projetos. Deste, 20 são coordenados por mulheres. 

Publicidade


De acordo com Josiane, ser mulher pesquisadora é um grande desafio. “Temos uma sociedade ainda muito patriarcal, que designa as funções de cuidado para as mulheres. Os nossos desafios são diferentes dos de pesquisadores homens, porque, para a sociedade, é natural que tenhamos outras tarefas, como o cuidado com os filhos e a casa”, afirma.


Claudia Bonecker é professora e pesquisadora do Nupélia (Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura) e destaca que o principal desafio é ser vista. 

Publicidade


“Temos que abrir mais espaço por nós mesmas. O principal desafio é ser lembrada como uma pessoa que pode participar de uma mesa-redonda, por exemplo, que tem algo a acrescentar. Já cheguei a participar de mesas-redondas com quatro pessoas em que eu era a única mulher”, conta a docente.


Segundo Claudia, faltam convites para eventos e comissões importantes, assim como mulheres em cargos de liderança. Já na pesquisa, a presença feminina tem crescido.

Publicidade


 “No meu laboratório, se há 10 pessoas trabalhando, sete são mulheres”, ressalta. A pesquisadora também foi uma das contempladas com o Selo Social 2024, com o projeto “A planície de inundação do alto Rio Paraná”.   


Esta também é a realidade de Emilly Ohana, acadêmica do 2º ano de Engenharia de Produção, que se diz rodeada de mulheres, tanto no curso quanto nos projetos de pesquisa. “Para mim, essa realidade é normal, mas eu sei que não é assim em outros cursos de Engenharia”, diz.


A estudante é orientada pelas professoras Ana Paula Larrosa e Keila de Souza Silva, pesquisadoras do Departamento de Engenharia de Alimentos. As duas foram contempladas no edital Itaipu Parquetec, que selecionou sete projetos da UEM para financiamento. Elas pesquisam e desenvolvem compostos que podem ser aplicados para agregar valor a produtos de agricultura familiar.


As pesquisadoras, que também são mães, contam que equilibrar as funções é desafiador, mas totalmente possível. “Muitas vezes eu fui questionada sobre a minha capacidade por ser mãe, por não ter tempo, o que não ocorre com homens que são pais”, ressalta Keila.


“O desafio é que as mulheres estejam cada vez mais em todos os ambientes, demonstrando representatividade para as mulheres que estão por vir, para que entendam que engenharia, ciência, tecnologia e inovação também são lugares de mulheres, se elas quiserem”, afirma.


Keila também é assessora de Inovação da UEM. Muitas vezes, ela é a única mulher em reuniões da área. “Mas sinto que preciso estar ali, preciso me manter firme, para que outras venham depois”, reforça. O projeto Conectinova, coordenado pela professora, também recebeu o Selo Social 2024.


Na UEM, são 828 docentes mulheres em projetos de pesquisa e 447 alunas. O quantitativo masculino é de 756 docentes e 258 alunos.


Para comemorar o Dia das Mulheres e Meninas na Ciência, a UEM FM produziu duas entrevistas com professoras e pesquisadoras. Elas estão disponíveis no Spotify.


O programa Influem, produzido pelas acadêmicas de Comunicação e Multimeios, também dedicou uma edição ao tema. O episódio está disponível na UEM TV.


Imagem
Governo do Japão oferece bolsas de estudo para brasileiros
Começou no dia 15 de janeiro e segue até 12 de fevereiro o prazo de inscrição para os brasileiros interessados em participar da seleção de bolsas de estudo oferecidas pelo governo do Japão.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo