Reivindicação dos moradores, o viaduto de acesso ao distrito de Lerroville, em Londrina, será construído na última fase da duplicação da PR-445.
A informação é do deputado estadual Tercílio Turini (MDB) que, a convite do vereador Roberto Fú (PL), foi à CML (Câmara Municipal de Londrina) nesta quinta-feira (16) para falar sobre a demanda.
Em entrevista à FOLHA, Turini disse que participou de uma reunião com o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) nesta semana e recebeu a confirmação de que a estrutura será construída durante a duplicação do trecho entre Irerê e Lerroville, que deve ser licitada pelo governo do Estado no fim deste ano.
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O impasse da construção do viaduto foi pauta de reuniões no final de 2022 e no início de 2023, mobilizando lideranças da região. O prefeito Marcelo Belinati (PP) recebeu, em janeiro do ano passado, a sinalização de que o DER iria fazer estudos técnicos e jurídicos para verificar a viabilidade da realização da estrutura.
Turini e a prefeita de Tamarana, Luzia Suzukawa (PSDB), fizeram uma reunião na terça-feira (14) com José Brustolin, que está respondendo interinamente pela Secretaria de Infraestrutura e Logística.
Brustolin, que não estava nas primeiras conversas sobre o viaduto, entrou em contato com o diretor-geral do DER, Fernando Furiatti, que garantiu a inclusão da obra na duplicação do trecho entre Irerê e Lerroville.
“O Brustolin respondeu e falou o seguinte: ‘Eu falei com o Furiatti, está resolvido, ponto final. Vai sair no próximo trecho [da PR-445]”, conta Turini, que lembra que o governador Ratinho Junior (PSD) já havia dito que iria fazer a obra.
Segundo o deputado, a reclamação dos moradores é que, da forma como o projeto de duplicação está hoje, seria necessário utilizar as marginais e o viaduto de Tamarana para acessar o distrito, em um percurso de 1,5 quilômetro na ida e na volta.
“Sendo que quem mora ali sabe que no período de safra, da soja, do milho, do trigo, tem muitos caminhões que vão estacionar, vai formar fila. O risco de um acidente é muito grande”, citando a presença de cooperativas na região.
“A solução é importante porque a gente vai evitar aborrecimentos. E, se deixasse para o futuro, não saberíamos quando seria feito.”
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