A artista plástica Vanda Pepiliasco foi condenada, na noite desta terça-feira (12), a oito anos e seis meses de prisão em regime semi-aberto pela morte de Cleonice Fátima Rosa, assassinada em 1993 no apartamento da família, no centro de Londrina. Cleonice tinha 22 anos e era empregada doméstica de Vanda. O júri popular começou por volta das 9h30 e só terminou minutos antes das 20h30, totalizando quase 11 horas de julgamento.
Tanto a defesa da ré, capitaneada pelo advogado Walter Bittar, quanto o Ministério Público (MP), representado pelo promotor Ronaldo Costa, afirmaram que irão recorrer da decisão. A intenção da defesa é diminuir a pena aplicada a Vanda, enquanto o MP irá pedir o aumento da punição.
Durante todo o dia, foram ouvidas cinco testemunhas: dois peritos e um policial que estiveram no local do crime, o marido de Vanda e um porteiro do prédio.
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Vanda permanecerá em liberdade enquanto o recurso de seus advogados não for julgado pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). A juíza Elizabeth Khater, da 1ª Vara Criminal de Londrina, responsável pelo julgamento de hoje, determinou que a ré entregasse seu passaporte em um prazo de 24 horas, mas o pedido foi atendido na hora, garantindo a liberdade da condenada.
O tribunal do júri é composto por sete jurados, cujos votos são mantidos em sigilo.
(com informações da repórter Antoniele Luciano, da Folha de Londrina)