Saudar o Ano-Novo é um ato universal. Povos do todo o mundo possuem o seu modo de comemorar a chegada do novo ano e principalmente de recebê-lo. O Dia da Confraternização Universal, em 1º de janeiro, é marcado por rituais de passagem e costumes que enaltecem tradições com significados peculiares.
Comum a todas as culturas é o desejo de união entre os povos, paz e prosperidade. Mais do que simples troca da "folhinha do mês" ou mudança de calendário, a virada de um ano é para muitos também um momento de virada da vida.
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Cercado de esperanças, promessas e expectativas, o ano que começa é também momento de faxina, limpeza nos cômodos, gavetas e de de deixar para trás o que não faz mais sentido e não cabe neste ano novinho em folha.
Na tradição japonesa, o ano só começa após a realização de uma cerimônia chamada de Shinnen Haiga Shiki, que conta com uma cerimônia budista com a presença de um monge, um brinde com saquê e a degustação de Ozoni, sopa reconhecida por diferentes gerações e pela sua fama de trazer bons agouros.
PRIMEIROS IMIGRANTES
De acordo com o vice-presidente da Acel (Associação Cultural e Esportiva de Londrina), Luciano Matsumoto, a cerimônia integra a comunidade nikkei (descendentes nascidos fora do japão) à tradição de seus antepassados e ao ano que se inicia.
"Procuramos manter a prática iniciada pelos primeiros imigrantes que aqui chegaram", relata. Um dos maiores desafios, a cada novo ano, é atrair os jovens para esse momento. "Nosso objetivo é perpetuar essa tradição. Primeiro temos a missa budista e na sequência um brinde com saquê e a degustação da sopa, que é a primeira refeição feita pelos japoneses".
Nessa perspectiva, uma das estratégias para dar sequência ao costume é a participação dos jovens em todo o processo. Além de participar do cerimonial, os jovens atuam como voluntários no preparo do mochi (bolinho à base de arroz socado) e ingrediente principal da sopa.
"Em outros eventos, como a Expô Japão, temos a confirmação da perpetuação da cultura japonesa por meio da participação dos mais jovens nas atividades artísticas e culturais bastante atrativas para toda a família", cita Matsumoto.
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