Ao pensar no bem-estar, na segurança e na recuperação de pacientes, a tecnologia tem que ser vista como aliada e parceira dos profissionais da medicina. No Hospital Evangélico de Londrina, a tecnologia e a robótica já vêm rendendo frutos, com mais de 20 cirurgias realizadas nos últimos 30 dias.
E a missão vai além de ajudar os pacientes, já que a capacitação de novos cirurgiões também está nos planos do hospital.
Ricardo Brandina, urologista e coordenador do Serviço de Cirurgia Robótica do Hospital Evangélico de Londrina, explica que os procedimentos cirúrgicos utilizando plataformas robóticas já são uma realidade dentro de mais de 100 hospitais brasileiros.
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A tecnologia surgiu na década de 1980, nos Estados Unidos, e foi evoluindo conforme os anos, proporcionando diversos benefícios no tratamento de pacientes. “Não é mais uma tecnologia do futuro”, garante.
Apesar do nome, a plataforma robótica é muito diferente daqueles robôs vistos em filmes e séries de ficção. Antes, os procedimentos cirúrgicos eram feitos através de grandes cortes, o que tornava a recuperação lenta e dolorosa.
Com a evolução da medicina, a cirurgia laparoscópica foi ganhando espaço por ser minimamente invasiva, ou seja, eram feitos pequenos cortes por onde eram inseridos uma câmera e os instrumentos médicos. Apesar dos benefícios, o procedimento não era tão preciso e, por vezes, o paciente ficava com sequelas.
O urologista explica que a cirurgia robótica é uma evolução do procedimento laparoscópico, já que são feitas pequenas incisões por onde as pinças do robô são inseridas. O resultado, segundo ele, é um procedimento muito mais seguro e preciso, permitindo que a recuperação do paciente também seja muito mais rápida.
A cirurgia robótica só é possível graças à junção da tecnologia com o profissional da medicina, responsável por comandar o robô. A plataforma robótica é divida em três partes: os braços, onde são acoplados os instrumentos; a plataforma de vídeo, por onde o médico acompanha o procedimento; e o console, semelhante a um joystick, em que o profissional controla todos os braços, que reproduzem os movimentos através das pinças.
“O robô não opera sozinho. Ele precisa de um médico bem capacitado e habilitado para poder operar”, reforça.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: