A Vietze Serviços, que dedetiza imóveis da Prefeitura de Londrina nas
regiões norte, sul e rural, não aceitou a proposta de reajuste e
informou que não tem mais interesse em renovar o contrato, que termina
no próximo dia 14 de janeiro. Prédios municipais de outras regiões são
dedetizados por uma segunda empresa que venceu outros lotes da
licitação. Como a FOLHA mostrou,
a terceirizada de Nova Santa Bárbara (Norte Pioneiro) queria a
rescisão, mas negociou valores com o poder público. As tratativas, no
entanto, não avançaram.
Segundo o atual modelo contratual, a instituição recebe pouco mais de R$ 36 mil por ano para dedetizar postos de saúde, escolas e Cras (Centro de Referência de Assistência Social). E queria o reajuste para R$ 53 mil, o que não foi aceito. "Os custos do meu serviço subiram muito. É combustível, insumo que utilizo e hora extra do funcionário que não consigo pagar. As unidades escolares, por exemplo, só deixam a gente entrar depois das 18h", explicou a proprietária da Vietze, Patrícia Antonelli.
Com base nos índices do IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo) de dezembro de 2019 a novembro de 2021, a prefeitura
sugeriu cerca de R$ 42 mil, um acréscimo de 10% do valor total. Em um
despacho que a FOLHA teve acesso, servidores da secretaria de
Gestão Pública justificaram que não acataram a planilha
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apresentada pela
Vietze "porque ela não contempla o custo de cada item, não sendo
possível comprovar a elevação dos mesmos".
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