O boletim desta semana da dengue em Londrina, da secretaria municipal de Saúde, confirmou a morte de mais quatro pessoas em consequência da doença na cidade neste ano. Entre as vítimas está uma adolescente de 14 anos, que morava na zona sul, e não tinha comorbidade. Os outros óbitos foram de uma mulher de 56 anos, que era acamada, e uma de 69, com hipertensão, e de um homem de 89 anos, cardiopata.
O município agora tem nove falecimentos pela dengue em menos de três meses. “Não são óbitos necessariamente recentes, destes últimos dias, mas são pessoas que acabaram falecendo e precisamos fazer as análises técnicas para fechar a causa, classificando óbito em decorrência da dengue”, explicou o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado. “A dengue é uma doença evitável”, alertou.
Já o número de casos aumentou 37%, passando de 4.221, na semana passada, para 5.803. Desde o início de 2024 são 18.426 notificações, com 4.367 descartadas e 8.256 ainda em análise. “Temos alertado a população que os dados técnicos e epidemiológicos nos apontam que o pior ainda está por vir. Por isso, as ações preventivas são essenciais e têm a possibilidade de mudar este cenário ruim”, advertiu.
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Os registros de chikungunya também cresceram, com 35 notificações, sendo 31 ainda em avaliação. Um novo caso foi confirmado, no entanto, importado, ou seja, a pessoa contraiu em outro lugar.
ATENDIMENTOS
A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Sabará, na zona oeste, e a UBS (Unidade Básica de Saúde) do Ouro Branco, na região sul, seguem atendendo apenas casos relacionados à dengue. A média de procura somando os dois locais tem sido de 1.500 pessoas diariamente. “O atendimento de dengue é mais complexo, via de regra os pacientes passam por duas consultas médica. Estamos falando de quase três mil consultas por dia em Londrina. Precisamos nos conscientizar sobre o cenário que estamos vivendo.”
VACINAÇÃO
Até a tarde de quarta-feira (14) Londrina tinha 5.948 crianças e adolescentes vacinados contra a dengue. A quantidade representa 45% das doses recebidas há cerca de 20 dias. Inicialmente a imunização estava direcionada para meninos e meninas de 10 a 11 anos, porém, com a baixa procura a campanha foi ampliada para adolescentes até 14 anos. A Qdenga está disponível em todos os postos de saúde.
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