Em apenas um ano, o Terminal Rodoviário de Londrina teve com uma queda de 42%, o que representa uma diferença de mais de três milhões de reais no período. Em 2019, foram arrecadados cerca de R$ 7,4 milhões, índice que caiu para R$ 4,2 milhões em 2020. Segundo um relatório elaborado pela superintendência do órgão, o estacionamento e a taxa de embarque, que subiu de R$ 6,05 para R$ 6,40 em dezembro, sofreram os maiores impactos.
Administrada pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), a rodoviária precisou "apertar o cinto" para não fechar no vermelho. Houve também queda nas despesas de 16,34% em 2020, ou pouco mais de um milhão de reais em comparação a 2019. O foco foi reduzir os gastos com funcionários e o setor operacional. O cenário é resultado da expressiva queda de 53% do número de passageiros: foram 826 mil pessoas embarcando em 2019 e 382 mil no ano passado.
No documento, o superintendente do terminal, Sandro Neves, disse que "esse é o pior índice dos últimos anos", reflexo da pandemia da Covid-19. As informações foram solicitadas pela Controladoria-Geral do Município para envio ao Tribunal de Contas do Estado. Com as contas "no freio", algumas intervenções importantes tiveram que ser adiadas, como a reforma da pista de circulação dos ônibus, orçada em R$ 1,8 milhão, e a adequação do telhado cheio de goteiras, que vai custar R$ 1 milhão. Não há previsão das medidas serem executadas.
Leia mais:

Shopping de Londrina promove primeiro encontro de cachorros vira-latas

Rompimento de adutora afeta abastecimento de água na zona Norte de Londrina

CCI Oeste oferta oficina de dança com música italiana em Londrina

Dezenove bares de Londrina concorrem ao prêmio Comida di Buteco
Leia mais na Folha de Londrina.