O quiosque da Praça Sete de Setembro, no Centro de Londrina, pode ser ocupado em breve pela Secretaria de Saúde. A expectativa é de que o local receba um centro de vacinação permanente para atender à população que trabalha ou mora na região central sem precisar de agendamento.
A informação foi confirmada pela secretária de Saúde, Vivian Feijó, nesta quarta-feira (29). Ela disse que um dos objetivos da pasta é levar à saúde para mais perto da população. “Eu passava naquela praça e via aquele espaço praticamente abandonado há anos”, relata, detalhando que outros projetos foram pensados para ocupar o espaço, mas que o martelo foi batido para que o quiosque receba um centro de vacinação.
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“A ideia é que seja sem agendamento, prático e de fácil acesso para a população, indo além das Unidades Básicas de Saúde”, explica. Segundo ela, a pasta ainda está no início da construção do projeto para o espaço, já que ainda é necessário entender o que já existe ali e o que vai precisar ser feito para adequar o espaço para atender as exigências da secretaria e da população.
O centro deve ser permanente para receber as campanhas de vacinação, mas também para trabalhar outros temas relacionados à saúde. “Será um posto de atendimento à saúde”, afirma, citando que o local deve ser um ponto estratégico para tirar dúvidas das pessoas relacionadas à pasta.
Sem citar prazos, ela afirma que, caso o quiosque precise de uma reforma mais completa, a inauguração deve ficar para o ano que vem.
Avaliação positiva
Entre os comerciantes da região, a ideia de levar um centro de vacinação para o quiosque é vista como muito positiva. O empresário Marcelo Basques, 45, está há 25 anos na região e reclama da presença das pessoas em situação de rua e dos usuários de drogas que atrapalham os clientes do sebo. "Eles fazem tudo o que está errado lá dentro", explica, afirmando que o quiosque está abandonado há tempos.
Por estar há muito tempo no mesmo ponto, ele relembra de quando funcionava no local uma lanchonete, o que movimentava a praça. Agora, a situação é de caos.
Ao olhar para dentro do quiosque, é possível ver diversos cobertores e pedaços de papelão espalhados pelo chão. "É um lugar para eles passarem a noite e a população, os lojistas do entorno e os moradores da área central ficam com essa insegurança", relata.
A vendedora Natália Rocha, 40, disse que a região está "uma bagunça" e que muitos clientes da ótica em que trabalha reclamam da sensação de insegurança de passar pela Praça Sete de Setembro por conta dos usuários de drogas.
Segundo ela, eles ameaçam e xingam que não dá dinheiro. "Eles não respeitam ninguém", afirma. Por isso, a vendedora garante que o centro de vacinação vai ser positivo e que vai ajudar a minimizar o problema que os moradores e os comerciantes da região vem enfrentando.
Gabriel Valandro, 27, é gerente de um restaurante em frente ao quiosque e também aprova a iniciativa, ainda mais porque pode ajudar a aumentar o número de clientes no estabelecimento.