O MPPR (Ministério Público do Paraná) ajuizou ações civis públicas por ato de improbidade administrativa contra quatro policiais militares de Londrina vinculados à 2ª Companhia de Polícia Rodoviária do Paraná. As ações apontam possível enriquecimento ilícito dos agentes de segurança, com base em evolução patrimonial desproporcional à renda auferida no exercício de suas funções públicas entre 2014 e 2022.
A 1ª Vara da Fazenda Pública da comarca deferiu os pedidos liminares feitos nas ações, determinando a indisponibilidade de seus bens, conforme o aumento patrimonial verificado em relação a cada investigado, que variou entre R$ 169.642,93 e R$ 480.960,34
As investigações foram motivadas por denúncia anônima e aprofundadas com auditorias contábeis, análises de movimentações bancárias e cruzamento de dados fiscais, revelando aumentos patrimoniais significativos incompatíveis com os rendimentos dos investigados.
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Os relatórios de auditoria demonstraram vários indicativos de ilicitude, como depósitos em espécie sem origem identificada, saques elevados e frequentes, aquisições de bens móveis e imóveis sem lastro financeiro, além de valorização artificial de propriedades e ausência dos devidos registros fiscais, apontando para a possível prática de atos de ocultação e dissimulação de ativos pelos agentes públicos.
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