A PRF (Polícia Rodoviária Federal) está fazendo alguns testes para avaliar os impactos de um possível fechamento do acesso da BR-369 à Rua Serra dos Pirineus (sentido Londrina-Cambé), na zona oeste. De acordo com a PRF, o trecho registra muitas colisões traseiras e transversais, além de um fluxo intenso em horários de pico.
O policial federal João Barioni explica que o acesso foi fechado por cerca de duas horas na manhã desta terça-feira (15), pouco depois das 8h, de maneira provisória para que os agentes, junto da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), pudessem avaliar à resposta dos motoristas e a fluidez do trânsito.
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Ele explica que em horários de pico e de fluxo intenso, os carros ficam enfileirados aguardando para acessar a Rua Serra dos Pirineus, inclusive sobre a faixa de rolamento. Segundo ele, isso vem causando colisões traseiras para quem está no sentido de Londrina-Cambé e batidas transversais para quem faz o trajeto contrário.
O agente federal afirma que os acidentes no local resultaram em pessoas feridas e também a morte de um motociclista neste ano, após colidir contra um carro.
Outra situação é em relação aos motoristas que entram na rodovia pela Rua Ruy Virmond Carnascialli e acabam cruzando as duas faixas de rolamento para entrar na fila do acesso à Rua Serra dos Pirineus.
Segundo ele, muitos motoristas não estão utilizando o Viaduto da PUC para fazer o retorno e acessar as vias no sentido contrário da rodovia, o que evita um cruzamento em nível e o risco de colisões. “Com o fechamento provisório, nós vamos avaliar se o viaduto comporta o fluxo”, explica. Apesar de ser um teste inicial, Barioni afirma que o viaduto conseguiu absorver o trânsito de maneira adequada.
A única ressalva é em relação ao fluxo de pedestres, mas que o objetivo é fazer a instalação de um semáforo com botão de acionamento. Ele adianta que um novo bloqueio pode ser feito na tarde desta quarta-feira (16), ainda sem horário definido, para dar andamento na avaliação de impacto.
O policial ressalta que o acesso deve ser fechado, também como teste, após o retorno das aulas na PUC (Pontifícia Universidade Católica), já que o fluxo de veículos aumenta bastante no período de atividades acadêmicas durante as manhãs e as tardes.
Enquanto isso, Barioni destaca que a PRF, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e a Prefeitura de Londrina vão se reunir para ver o que pode ser feito no local, já que vão ser necessárias algumas melhorias caso o bloqueio seja definitivo.
“Nós vamos verificar se esse fechamento não vai gerar mais transtornos, mas, pelo que vimos hoje, a ideia é boa e vai reduzir os acidentes”, adianta.
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