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Empresário tinha 85 anos

Morre Nelson Dequech, ex-presidente do Hospital do Câncer de Londrina

Jéssica Sabbadini - Redação Bonde
24 nov 2025 às 14:52

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Foto: Arquivo Pessoal
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O engenheiro civil, empresário e ex-presidente do HCL (Hospital do Câncer de Londrina), Nelson Dequech, faleceu na madrugada desta segunda-feira (24), em Londrina, aos 85 anos, após uma parada cardiorrespiratória. Ele estava internado desde a semana passada depois de cair no banheiro de casa e quebrar o fêmur. Dequech ficou por 11 anos na presidência do hospital, sendo reconhecido pelo trabalho árduo na reestruturação da instituição. 


Renata Dequech é filha de Nelson Dequech e afirma que o pai era o homem mais especial que ela já conheceu, sendo um exemplo de moral, altruísmo e que não tinha vaidades. "Ele não gostava de receber os méritos pelas boas ações que sempre fez", afirma.

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O amor ao próximo, que o pai tanto valorizava, segundo ela, foi materializado no Hospital do Câncer de Londrina, instituição na qual foi presidente entre 2005 e 2016. Ela destaca que o pai sempre foi um homem muito inteligente e que teve uma trajetória marcada pela credibilidade, refletida no hospital, já que conseguiu trazer a comunidade para dentro da  instituição. "Esse é o espírito do meu pai, ele se dedicou de corpo e alma e focou no objetivo de promover o melhor atendimento aos necessitados do Hospital do Câncer", aponta.


Apesar do momento triste e marcado pela dor, Renata Dequech é grata por ser filha e por ter convivido por muitas décadas ao lado do pai. "Eu sei que ele partiu de malas cheias e isso é um consolo muito muito grande para mim e que me fortalece. Ver que ele chegou na verdadeira morada e que lá eles estão em festa", conta, emocionada.

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A filha explica que a cabeça do pai estava 100%,  mas o corpo já dava sinais da passagem do tempo, com problemas de mobilidade, e que era fumante há muitos anos. Segund ela, o pai sofreu uma queda no banheiro de casa na última quarta-feira (19),  que causou uma fratura no fêmur. Ele passou por uma cirurgia no Hospital Evangélico de Londrina, que foi um sucesso, e teria alta médica na sexta-feira (21), o que não aconteceu por conta de complicações metabólicas. 


Dequech foi encaminhado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas não resistiu e faleceu na madrugada desta segunda-feira, por volta das 4h, após uma parada cardiorrespiratória. O velório acontece até às 17h na Loja Maçônica de Londrina, na Rua Castro Alves n° 397, na zona oeste. O sepultamento será a partir das 17h15 no Cemitério São Pedro, no centro de Londrina.

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José Pelayo Sanchez, vice-presidente do Hospital do Câncer de Londrina, conta que entrou na instituição a convite do amigo, onde permanece, e testemunhou de perto todas as transformações que vieram com Nelson Dequech, a quem define como o "salvador da pátria". 


Quando assumiu o cargo, em 2005, o hospital tinha 2 mil metros quadrados. Quando saiu, em 2016, a estrutura passava dos 22 mil metros quadrados, sendo referência para mais de 200 municípios. "Ele sempre foi muito querido pelos pacientes, pelos médicos, pelos funcionários. É um exemplo de vida e dedicação", afirma.

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Sanchez destaca que no início dos anos 2000, quando Dequech assumiu a presidência, o Hospital do Câncer de Londrina estava na penúltima colocação entre os hospitais de referência no tratamento oncológico no país. Hoje, a instituição está entre as 10 melhores do Brasil. "Ele que fez o alicerce para que o hospital crescesse", celebra.


Norton Dequech Filho, sobrinho e membro do conselho do HCL, destaca que o tio foi responsável por descentralizar o "poder" das mãos do presidente e criar um conselho composto por 21 membros, que coordenam o andamento do hospital no dia a dia e tomam as decisões em conjunto.

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Na época, ele explica que o hospital estava quase fechando as portas, momento em que o tio abraçou a causa. "Ele sempre cuidou dos outros, às vezes até mesmo em detrimento da própria saúde", afirma.


O sobrinho conta que ele assumiu a presidência tempos após a trágica perda de um dos filhos, de 27 anos, vítima de um acidente de trânsito.

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"Foi um trabalho difícil, de muitos anos, mas a comunidade abraçou, a credibilidade dele foi fundamental", afirma. Porém, ele destaca que Nelson Dequech sempre destacou que o trabalho só foi possível graças à confiança da comunidade, já que o hospital 93% dos atendimentos vem do SUS (Sistema Único de Saúde).



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