O Ministério Público abriu um inquérito para investigar o contrato emergencial assinado entre a Prefeitura de Londrina e uma empresa terceirizada de fornecimento de oxigênio para a rede municipal de saúde. O aumento do consumo provocado pela pandemia fez com que o valor do metro cúbico subisse de R$ 5,71 para R$ 17,89 no novo acordo, ou seja, três vezes mais.
O produto é oferecido para unidades básicas e UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), como a do Jardim Sabará, referência para casos de Covid-19.
A investigação é fruto de uma denúncia feita pelo vereador Giovani Mattos (PSC) ao MP. O parlamentar pediu uma apuração mais aprofundada "com o objetivo de verificar eventual alta no preço do oxigênio e se ela foi autorizada nos padrões legais".
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O processo de elaboração do contrato foi noticiado pela FOLHA em abril. O modelo emergencial foi a saída depois que a antiga fornecedora, a Air Liquide, não se interessou na renovação.
O promotor Ricardo Benvenhu, da Promotoria de Proteção do Patrimônio Público e responsável pelo inquérito aberto na última sexta-feira (15), não quis gravar entrevista, mas pediu alguns esclarecimentos.
Ele quer saber como foi a contratação da atual empresa, se houve algum aditivo e também solicitou cópia do contrato. As respostas ainda não foram enviadas.
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