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Saudade

Mesmo com chuva e frio, milhares visitam cemitérios de Londrina no Dia de Finados

Simoni Saris - Grupo Folha de Londrina
02 nov 2022 às 17:40
- Simoni Saris - Grupo Folha de Londrina
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Mesmo com o frio fora de época e a garoa fina que caiu em Londrina, milhares de pessoas visitaram os cemitérios na zona urbana e na zona rural da cidade, nesta quarta-feira, para prestar homenagens aos parentes que já partiram. O dia 2 de novembro, quando é celebrado o Dia de Finados, é a data de maior movimentação nos cemitérios e a expectativa da Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina) era que 150 mil pessoas passassem pelos 13 cemitérios. O horário de visitação vai até as 18 horas.


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Pela manhã, foram celebradas missas em alguns locais, organizadas pela Cúria Arquidiocesana. No Cemitério São Pedro (Centro), a celebração religiosa aconteceu às 9 horas e reuniu centenas de pessoas. A professora aposentada Luzia Maria Alves Pacheco foi até o local para acompanhar a missa e depois passou pelos túmulos onde estão sepultados familiares e conhecidos. “É uma tradição. Temos que reverenciar os mortos. Agradecer a eles pelo que deixaram aqui na sua passagem pela Terra e pedir a Deus que permaneçam em um bom lugar.”

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O casal Osvaldo e Maria Lúcia Franchello também aproveitou a manhã para visitar os túmulos dos pais e sogros. “A gente vem aqui e se sente um pouco mais perto deles. É uma saudade muito grande de um tempo muito bom, mas que não volta mais”, disse Osvaldo. “Fazem muita falta, mas foram boas pessoas e acreditamos que estejam junto de Deus e de Nossa Senhora”, completou Maria Lúcia.

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Todos os anos, um dos locais mais visitados no Cemitério São Pedro é a sepultura de José Oswaldo Schietti, que faleceu em um acidente de carro no dia 22 de maio de 1950, aos nove anos de idade, no mesmo dia em que fez sua primeira comunhão. Segundo contam, poucos dias após o enterro, o túmulo do menino passou a minar água. Conhecido como “o menino do milagre”, muitas pessoas passam pelo túmulo, pedem graças, depositam flores e acendem velas. “Dizem que ele é milagreiro, mas nunca pedi nada. Venho aqui para rezar pela alma dele e para ver as homenagens que deixam. Para mim, é uma atração”, disse Terezinha de Jesus Sanches de Oliveira.


A Acesf colocou 78 servidores para atender os visitantes dos cemitérios neste Dia de Finados. Entre as atribuições, os servidores estão na entrada dos cemitérios retirando as embalagens plásticas dos vasos de flores. A administração também orienta é que ninguém leve flores artificiais para não acumular água que sirva de criadouro para o mosquito da dengue, conforme prevê uma resolução municipal.


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