“Não era nem para ter parado de usar máscara. Não existe nenhum método ‘anticoncepcional’ contra a Covid, que não seja o distanciamento social e máscara. Quem não gosta de usar, vai ter que se acostumar de novo. É um bem para todos”. A estudante Thayani Alves faz parte do grupo de pessoas que não deixou de utilizar o acessório, nem mesmo com a flexibilização decretada cerca de dois meses atrás.
Com o novo decreto, divulgado na noite de quarta-feira (25), pelo prefeito Marcelo Belinati e o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, recomendando a volta do uso de máscaras em ambientes fechados devido ao aumento do número de casos de Covid-19, um novo alerta se acende entre a população para a manutenção das medidas de prevenção.
Entre os dias 25 de abril a 25 de maio, houve um aumento de 370% de casos ativos da doença em Londrina, passando de 208 para 979 confirmações. Pelo calçadão da cidade, muitas pessoas circularam nesta manhã de quinta-feira (26) sem a máscara, mas também havia muita gente protegida.
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Para a dona de casa Zilda Ferreira, o uso de máscara deveria voltar a ser obrigatória e não ser somente uma recomendação. “Estamos passando por uma onda de gripe e estamos vendo os casos de Covid aumentarem. Deveria ser uma obrigação até, pelo menos, o fim do inverno. Se não for assim, muita gente vai continuar sem a máscara”, comenta. A adolescente Rebeca, filha de Ferreira, espera que a conscientização chegue à sala de aula. “Eu vou de máscara todos os dias para a escola, mas são poucos os que usam. Agora, com essa nova medida, quem sabe essa realidade mude”, diz.
O auxiliar de logística, Ronaldo Dias Ribeiro, afirmou que a liberação foi uma decisão antecipada por parte do poder público. “Concordo totalmente com a volta das máscaras. Eu falo por mim que, durante toda a pandemia usei (a máscara) e não tive gripe, nem um resfriado. Em ambientes ao ar livre eu não uso mais, até porque me sinto mais seguro tendo tomado as três doses da vacina. Mas em locais fechados, principalmente no trabalho, não tem como ficar sem”, ressalta.
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