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Londrina: levantamento aponta que 89% dos criadouros do mosquito Aedes estão nos quintais das casas

Redação Bonde com N.Com
10 nov 2022 às 10:38
- Arquivo/N.Com
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Os membros do Comitê Ampliado da Dengue, da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), divulgaram, nesta quarta-feira (9), o resultado do 4º e último LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti) de 2022. 


O IIVP (Índice de Infestação Vetorial Predial) foi de 3%, o que coloca o município em situação de alerta, conforme classificação do Ministério da Saúde.


O índice de 3% demonstra que a cada 100 imóveis inspecionados três estavam com focos positivos do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. 

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Em comparação com o último levantamento, realizado em julho deste ano, o índice subiu, visto que o terceiro LIRAa estava em 1,4% de infestação. 

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A quarta edição do levantamento foi realizada de 17 a 21 de outubro, em 9.940 imóveis residenciais e comerciais, além de construções e terrenos baldios, de 260 localidades da zona urbana.

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O documento também apontou que 89% dos criadouros, com larvas e pupas de Aedes aegypti, foram encontrados em objetos em desuso jogados nos quintais, nos vasos de plantas e em água de chuva armazenada. 


Os outros 11% foram encontrados em objetos dentro das residências. O número de depósitos com focos do vetor do Aedes dentro das casas foi superior ao levantamento superior.

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O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, disse que o crescimento do LIRAa era esperado pela equipe técnica devido ao atual período climático (chuva intercalada com tempo quente), o que propicia o aumento de larvas e do mosquito da dengue. 


“Ainda estamos dentro de um cenário de alerta, mas é importante destacarmos a nossa preocupação, em especial, no aumento no número de larvas e criadouros dentro dos domicílios. Isso é inédito em todos os LIRAas e nos mostra a necessidade urgente na conscientização de todo o cidadão londrinense, para que não haja risco de uma nova epidemia na cidade”, enfatizou.

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Entre todas as regiões da cidade, a leste foi a que apresentou maior concentração de focos positivos, chegando a 3,61% dos imóveis com larvas do mosquito. 


Em seguida, está a região sul de Londrina, que apontou um LIRAa de 3,18%. Em terceiro lugar, ficou a zona norte, com 3,05% de infestação. Em quarto lugar está a região central, com 2,82% e, por último, ficou a zona oeste com 2,67% de infestação.

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O levantamento também apontou os dez bairros londrinenses que mais preocupam a Secretaria de Saúde devido aos altos índices de Aedes aegypti. São eles: 


- Parque Maria Estela, na zona norte (23,08%);

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- Rui Barbosa, na região leste (21,05%); 

- Jardim Maringá, na zona sul (16,67%); 

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- Jardim Palmares, no centro (16,22%); 

- Jardim Universitário, na zona oeste (16,13%); 

- Parque Universitário (15%); 

- Jardim Montecatini, na região leste (14,71%); 

- Jardim Santos Dumont, no centro (14,29%);

- Interlagos, na zona leste (13,64%).


CASOS DE DENGUE EM LONDRINA


Com relação aos números de casos da doença, a SMS informou que em 2022 foram notificados 12.666 casos suspeitos de dengue, dos quais 3.101 foram confirmados, 8.832 descartados, 733 estão em análise e dois infelizmente resultaram em óbitos. 


A região oeste foi aquela com maior índice de casos notificados, tendo 25,8% no período de 1º a 22 de outubro. Em seguida está a região norte, com 24,6% dos casos confirmados, a zona sul com 18,4%, a região leste com 13,6%, o centro com 13,2% e a zona rural com 4,4%.


“Os índices de todas as regiões estão muito próximos e o que nos chama a atenção – e é importante não usarmos apenas o LIRAa como instrumento de planejamento das ações – é que a região leste, embora seja a que tem maior índice de focos do mosquito, não é a região com maior número de casos notificados de pessoas com dengue, e sim a região oeste. Por isso, o trabalho dos agentes de Endemias, no sentido de evitar uma epidemia de dengue, é a intensificação das ações na região oeste, a fim de diminuir a circulação do mosquito, e trabalharmos com ovitrampas (armadilhas), na região oeste, para diminuirmos o número de larvas e ovos do Aedes”, explicou o secretário de Saúde.


O LEVANTAMENTO 


O LIRAa é um método simplificado que permite identificar como está a infestação e distribuição do vetor Aedes aegypti no município. 


Trata-se de uma amostragem, que possibilita identificar quais os bairros mais críticos e quais depósitos (de focos) são predominantes na área. 


O Ministério da Saúde classifica que municípios com Índice de Infestação Predial inferior a 1% estão em condições satisfatórias; de 1% a 3,9% é considerado situação de alerta; e superior a 4% há risco de surto de dengue.

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