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Em reintegração de posse

Ex-moradores de assentamento acusam Cohab de 'roubar' pertences em Londrina

Guilherme Batista - Redação Bonde
21 ago 2014 às 16:08

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Saulo Ohara/Equipe Folha
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Representantes das mais de 50 famílias que moraram em um terreno localizado entre os conjuntos Semiramis e João Paz, zona norte de Londrina, participaram da sessão desta quinta-feira (21) da Câmara de Vereadores. Os assentados deixaram a área após cumprimento de reintegração de posse. A Polícia Militar (PM) 'recuperou' o lote no dia 13 de junho.

Os ex-moradores do terreno foram até o Legislativo nesta quinta pedir para que a Companhia de Habitação (Cohab) devolva os seus pertences.

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"Eles entraram na minha casa e levaram as coisas sem a minha autorização. Até hoje não sei onde elas estão", disse um dos ex-moradores, identificado apenas como Murilo pelo Legislativo.


Maria Eunice de Oliveira, do Centro de Direitos Humanos (CDH), também defendeu os ex-assentados. "A Cohab invadiu os barracos e levou os pertences dessas pessoas para um lugar desconhecido. Isso é crime", destacou.

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O líder do prefeito Alexandre Kireeff (PSD) da Câmara, vereador Professor Fabinho (PPS), garantiu que todos os pertences estão guardados dentro dos barracões do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC). "A Cohab está aberta para esclarecer qualquer mal-entendido. O ex-morador só precisa ir até a companhia e solicitar um requerimento para reaver os seus pertences", destacou.


O presidente da Cohab, José Roberto Hoffmann, garantiu ao Bonde que todo o material recolhido durante a reintegração de posse foi etiquetado e enviado para os barracões do antigo IBC, que são usados como depósito público pela prefeitura.

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"Tínhamos sete caminhões para ajudar as famílias no dia da ação. Os veículos fizeram o transporte dos pertences e das próprias pessoas para os locais requeridos por elas. Pelo menos 20 famílias se utilizaram da nossa ajuda", contou.


Outras 20 famílias, conforme ele, alegaram não ter lugares para levar os pertences. "Os oficiais de Justiça presentes na reintegração autorizaram o recolhimento do material e o transporte de tudo para o depósito público, onde ele permanece devidamente guardado até hoje", destacou.

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Hoffmann também criticou a postura do CDH no episódio. "O órgão ouviu somente um lado e fez uma série de denúncias ao Ministério Público (MP), alegando que a Cohab levou os pertences e matou os animais de estimação das famílias. Isso não aconteceu", garantiu.


Conforme ele, a Cohab já apresentou defesa ao MP e espera agora pela apuração do caso. O presidente da Companhia de Habitação lembrou, ainda, que o poder público deu vários meses para as famílias deixarem o terreno ocupado. "Eles invadiram em janeiro e a reintegração de posse saiu um mês depois. Fomos pacientes e avisamos com antecedência, mas tivemos que cumprir a decisão da Justiça", argumentou.


A Cohab pretende construir 500 novas moradias na área recuperada.

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(Atualizado às 19h03)


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