Passada a tormenta da pandemia, os eventos artísticos felizmente ressurgem em seus calendários plenamente de volta à rotina, e se estabilizando em busca de longa vida. Como é o caso do Festival Varilux de Cinema Francês, este ano em décima-quinta edição com seu habitual programa de títulos inéditos, a princípio alguns mais, outros menos interessantes.
O mais importante, neste acaso, é a veiculação de filmes que chegam ao Brasil em viés europeu, na contramão da sempre forte e frequentemente abusada produção estadunidense, mantendo aberta importante janela que busca ocupar espaços através da diversificação – temática, estética, econômica, cultural enfim.
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No próximo mês, entre os dias 7 e 20, cerca de uma centena de salas espalhadas em mais de 60 cidades no país vão exibir exemplares da mais recente safra da produção francesa. Além do ineditismo, há ainda o aval das bem sucedidas carreiras comerciais e dos filmes que estarão aqui em trânsito, além da boa repercussão crítica, da simpática acolhida e da seleção de prêmios em festivais internacionais de prestígio.
Diga-se ainda, a favor da seleção Varilux, que cerca de uma dezena de empresas brasileiras trabalha neste momento exclusivamente com a distribuição desta produção cinematográfica alternativa e independente, e não somente europeia, abastecendo salas especializadas – em Londrina os cines Ouro Verde, Villa Rica e salas Cineflix do Shopping Aurora, a propósito, o multiplex que exibe anualmente as realizações do Varilux.
Os promotores do evento no Brasil anunciaram até o momento apenas cinco dos 20 títulos que compõem a lista do selecionados: “O Conde de Monte Cristo”, “A Fanfarra”, “A História de Souleymane”, a animação “Selvagens” e “Daaaaaalí!”
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