Quase um mês depois da data de vencimento, a construtora da trincheira na avenida Leste-Oeste, no cruzamento com a Rio Branco, ainda não pagou o boleto de R$ 915 mil enviado pela Prefeitura de Londrina como multa pelo processo administrativo que a empresa respondeu.
A avaliação dos técnicos do município é de que a empreiteira, que tem sede em Curitiba, incorreu em, pelo menos, sete problemas no decorrer das obras, entre eles mão de obra e maquinário insuficientes e constantes paralisações dos operários.
Com a falta da quitação do débito, o município vai executar a chamada garantia contratual, que é um dinheiro já depositado pela empresa no início dos trabalhos.
“Ela (garantia contratual) serve justamente para pagamento de multas. É um valor depositado pela empresa que equivale a 5% do valor do contrato”, destacou a prefeitura. O poder público londrinense já deu andamento aos procedimentos legais para descontar deste montante.
Se não bastasse esse procedimento, a empreiteira está enfrentando outro que foi aberto neste mês e pode culminar em uma nova penalidade financeira. A apuração sobre possíveis irregularidades leva em conta o prazo de dez de junho do ano passado até o dia 29 de junho, data formal da conclusão da obra.
O principal ponto que vem sendo analisado pelos servidores do município é a demora para a entrega da estrutura. O período previsto em contrato era janeiro de 2023, no entanto, a finalização só aconteceu com um ano e cinco meses de atraso e após a liberação de quatro aditivos de tempo.
Um relatório preliminar sobre o caso, baseado em respostas dos engenheiros responsáveis por acompanhar os serviços, reforçou que “parte do atraso se qualificou como injustificado”.
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