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Custo foi pago pelas empresas

Com totens de autoatendimento, modernização do Terminal Central de Londrina é entregue

Jéssica Sabbadini - Redação Bonde
05 nov 2025 às 14:55

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Foto: Jéssica Sabbadini
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Uma cerimônia na manhã desta quarta-feira (05) marcou a inauguração oficial das obras de modernização no Terminal Urbano Central de Londrina. As duas entradas da estação, com acesso pela Avenida São Paulo e pela Rua Professor João Cândido, passaram por uma reforma e contam, agora, com totens de autoatendimento, em que o usuário vai poder recarregar sozinho o cartão de transporte e fazer o pagamento pelo Pix ou pelos cartões de crédito e débito.


A reforma custou pouco mais de R$ 1,2 milhão e foi paga pelas empresas que operam no terminal. Rogério Martins é diretor executivo da Grande Londrina e explica que, além da modernização das portarias, por onde os usuários acessam o terminal, também foi refeita a iluminação, já que o local era alvo de reclamações por ser mal iluminado. Ele também pontua que as entradas ficaram mais confortáveis para os colaboradores que trabalham no atendimento aos passageiros. 

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Foto: Jéssica Sabbadini


O diretor afirma que o valor gasto com a obra não vai impactar no valor da passagem paga pelos usuários, já que os custos já estavam previstos no contrato. A reforma também envolveu a segurança dos passageiros com a instalação de novas câmeras de monitoramento. Ao todo, o Terminal Central conta agora com 147 equipamentos. Em todos os oito terminais, são 550. 


Foto: Jéssica Sabbadini


As imagens das câmeras de todos os terminais vão direto para a central de monitoração, que fica no Terminal Central, de onde é possível acompanhar a movimentação e acionar as forças de segurança caso seja necessário. “Isso dá a condição de a segurança agir imediatamente quando acontece qualquer ocorrência. Então hoje nós podemos falar que os terminais são locais extremamente seguros para os usuários do transporte”, garante.

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Uma das novidades que mais chamam a atenção com a reforma do terminal é a instalação de dois totens de autoatendimento, sendo um em cada entrada, em que o usuário pode recarregar o cartão de transporte sozinho e pagar pelo Pix ou por cartões de crédito e débito. Neste momento, apenas a modalidade por Pix está ativa e em cerca de 10 dias o equipamento deve ser habilitado para as demais funções. 


Foto: Jéssica Sabbadini


Rogério Martins acrescentou que os totens de autoatendimento também devem ser instalados nos demais terminais de Londrina logo após um período de testes no Terminal Central.

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O prefeito de Londrina, Tiago Amaral (PSD), disse que a revitalização busca melhorar as condições de trabalho para os colaboradores, assim como dos usuários que utilizam o transporte coletivo. Ele ressalta que também foi adicionado um sistema de som, em que autofalantes instalados pelo terminal trazem orientações sobre a chegada e partida dos ônibus.


Ele citou as obras de melhorias nas infiltrações do terminal, que estão em andamento pela Secretaria de Obras, assim como adiantou que o próximo passo deve ser resolver os problemas relacionados às escadas rolantes. “Já estamos agora no processo de cotação, os valores estão sendo fechados agora para que, na sequência, a gente possa fazer a publicação desta licitação e comprar um novo sistema para essas escadas rolantes”, detalha. 

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Enquanto o prefeito concedia entrevista, uma passageira reclamou da situação do Terminal Milton Gavetti, na zona norte de Londrina. Questionado sobre a previsão de reformas para os demais sete terminais do município, Amaral disse que a situação nos locais é precária e acrescentou que ainda tem muito o que ser feito. Ele não detalhou prazos e nem o que deve ser feito nos terminais. 


Valor da passagem

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O diretor executivo da Grande Londrina afirma que a empresa é que fornece os dados operacionais em relação ao transporte de passageiros no município, mas que é a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) que fica responsável pela elaboração da planilha com os custos. 


Amaral disse que essa é uma “grande preocupação” da prefeitura, já que, segundo ele, é impossível manter o valor do subsídio acordado no final de 2024 e destacou que é necessário aumentar o número de passageiros ou “repensar o sistema de transporte”. Com um custo anual aproximado de R$ 305 milhões, cerca de R$ 177 são subsidiados pelo município. 

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“A gente está avaliando como é que, de fato, nós vamos enfrentar isso daqui para frente, de uma forma pé no chão, usando a razão e pensando que o cidadão precisa realmente de uma resposta que não seja só sobrecarregar o bolso diretamente de quem utiliza o transporte coletivo, mas que ao mesmo também não pode ser sobrecarregar o “bolso dos impostos””, afirma. “A gente precisa de uma revisão profissional em relação a esses números para que a gente possa achar uma solução”, aponta.


Diante da situação, ele também disse que ainda não é possível afirmar se o valor da passagem paga pelos usuários vai aumentar ou não.  

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Rodoviária

Tiago Amaral disse que existe um projeto para a revitalização do Terminal Rodoviário de Londrina, que definiu como um “marco da arquitetura” projetado por Oscar Niemeyer. “A gente está providenciando essas manutenções periódicas, mas a gente sabe que a rodoviária está bem deteriorada, com problemas de vazamentos e outros tantos, como até mesmo as escadas rolantes que precisam ser melhoradas”, explica. 


Segundo ele, o município está construindo um projeto para o local que deve ser apresentado em breve. “É um projeto bem legal e que eu acredito que vai agregar muito para a cidade de Londrina”, complementa.

Questionado sobre ceder a administração da rodoviária para a iniciativa privada, ele se limitou a dizer que “é possível”. Ele acrescentou que a rodoviária está localizada no “coração de Londrina” e que a visão da prefeitura vai além de ser apenas um local utilizado como um terminal de passageiros, mas também como um “cartão-postal” do município.


Ônibus elétrico 

Em relação aos testes feitos com o ônibus elétrico entre agosto e setembro, Rogério Martins, diretor executivo da Grande Londrina, explica que ele rodou por algumas linhas, mas ainda não há um relatório em relação à eficiência do veículo. “É um investimento altíssimo no carro elétrico se comparado ao carro convencional que nós temos hoje”, complementa. 


Sobre a experiência do passageiro, ele diz que foi positiva, já que equipamentos mais modernos agradam os usuários. “Realmente é um ônibus mais silencioso, mas ele tem algumas deficiências operacionais em relação aos tipos de vias”, explica, dizendo que ainda precisam ser feitos estudos em relação à viabilidade do modelo elétrico na cidade. 

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Para os motoristas, a avaliação também foi positiva, mas o diretor garante que os veículos elétricos à combustão são muito semelhantes em quesitos como dirigibilidade.


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