O leilão da Cidade Industrial de Londrina, cuja segunda rodada terminou nesta quinta-feira (12), resultou na venda de 47 dos 52 lotes do condomínio. No total, o município arrecadou R$ 42 milhões, o que representa um ágio de 6% em relação aos preços iniciais ofertados – que contaram com subsídio de 50% pelo Mmnicípio.
Na segunda-feira, o prefeito Marcelo Belinati, o presidente da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), Fábio Cavazotti, e a secretária Municipal de Gestão Pública, Juliana Rodrigues, irão assinar os primeiros contratos de compra e venda com os arrematantes, em solenidade no gabinete do prefeito. Até agora, a Secretaria Municipal de Gestão elaborou 25 contratos de arrematantes da primeira rodada do leilão, ocorrida entre os dias 8 e 13 de novembro.
A Codel estima que todos os contratos serão assinados nos próximos 30 dias. Após a assinatura, os arrematantes passarão a receber os boletos para pagamento dos lotes, que poderá ser feito em 36 vezes (com entrada da 15%). Os primeiros pagamentos deverão ocorrer em até 15 dias da emissão dos boletos.
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Os valores serão depositados numa conta aberta pela Prefeitura em nome do Fundo Municipal de Incentivo ao Desenvolvimento Econômico e Industrial (FMIDEI), criado na administração do prefeito Marcelo Belinati. Sob gestão da Codel e outros órgãos, só poderá ser utilizado para projetos de desenvolvimento econômico e atração de empresas para Londrina.
“Trata-se do maior investimento do Município em industrialização nos últimos 40 anos. Além disso, inovamos com a criação do Fundo e a destinação do recurso. Legaremos a Londrina e à próxima administração algo inimaginável há 8 anos, quando iniciamos nossa gestão: a construção de um grande complexo industrial e a sustentabilidade financeira de projetos de desenvolvimento econômico para o futuro da cidade”, afirma o presidente da Codel, Fábio Cavazotti.
Ele ressalta que, após a assinatura de todas as partes nos contratos, começam a correr os prazos para início dos investimentos pelas empresas – 12 meses para começo das obras e 24 meses para início das atividades industriais.
A Diretoria de Desenvolvimento da Codel estima que a construção e operação das empresas envolverão investimentos privados da ordem de R$ 200 milhões e geração de 6 mil empregos diretos e indiretos.
“A Codel proverá acesso das empresas às suas áreas e todas as condições para cumprimento dos prazos. Quanto antes se iniciarem as atividades, maior o retorno do investimento público para o desenvolvimento da cidade e a qualidade de vida dos londrinenses”, complementou Cavazotti.
O diretor de Desenvolvimento da Codel, Atacy Melo Júnior, analisou que a alienação das áreas por leilão obteve excelentes resultados. “Foi um sucesso, demonstrado pelo fato de termos 47 empresas que iniciarão suas obras no ano de 2025, atingindo 90% do número máximo de empresas no local, além de termos também, no mesmo loteamento, a obra da empresa âncora, a JMacedo, que está prestes a entrar em operação”, disse Melo Júnior. “Os cinco terrenos que não foram arrematados terão valor estratégico para Londrina. A cidade chegou a perder investimentos por falta de área. É vital que os recursos do Fundo que criamos também sejam usados para ampliar a disponibilidade de áreas a médio e longo prazos”, disse.
Conforme previsto na lei municipal 5.669, as empresas também receberão incentivo fiscal do Município, ficando isentas do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) por 10 anos.
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