Pouco mais de três meses após entrar no Podemos, a vereadora Marly de Fátima Ribeiro, a Mara Boca Aberta (sem partido), acabou expulsa. A filiação ocorreu em 5 de abril e a desfiliação dois dias depois, mas o caso acabou parando na Justiça Eleitoral, que na última terça-feira (23) reconheceu, em primeira instância, que não houve irregularidade no procedimento.
Mara entrou na legenda durante a janela partidária, com apoio do vice-prefeito de Londrina e secretário de Agricultura, João Mendonça, então presidente municipal da sigla, mas a executiva estadual questionou a filiação.
Com isso, a vereadora, que foi a mais votada em 2020, com 6.192 votos, pode ficar de fora das eleições municipais, pois precisa estar filiada a um partido para concorrer. Ou seja, esta caminha para ser a primeira eleição em mais de uma década sem membros da família Boca Aberta disputando cargos eletivos na cidade.
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No processo, a defesa de Mara alegou a ocorrência de “ato de violência política” por parte do presidente estadual do Podemos e sustentou que a desfiliação foi realizada sem "procedimento administrativo partidário para tanto”.
Já a executiva estadual defendeu o cancelamento da filiação devido ao “descumprimento de procedimentos internos”. O entendimento do juiz João Marcos Anacleto Rosa é que o partido cumpriu as formalidades legais para o processo de expulsão.
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