Londrina tem 3.500 famílias vivendo em áreas irregulares, como em invasões ou fundos de vale. Segundo a Cohab-Ld (Companhia de Habitação de Londrina), não há dados que apontem o número de famílias vivendo nesta situação antes e depois da pandemia.
O aumento, no entando, de acordo com a própria companhia, é visível. A solução, segundo o município, depende de políticas públicas como o Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, e o programa municipal de Regularização Fundiária.
Recentemente foi anunciado que Londrina vai receber 680 unidades habitacionais através do Minha Casa, Minha Vida. Em entrevista à FOLHA, Bruno Ubiratan, presidente da Cohab-Ld, diz que o município protocolou oito projetos, com o objetivo de receber 3.200 unidades. Quatro foram contemplados.
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Os apartamentos vão ser construídos em terrenos nas zonas norte, leste e oeste. As áreas serão doadas pelo município como contrapartida. De acordo com Ubiratan, esse é o primeiro projeto do governo federal voltado a moradias populares em Londrina nos últimos dez anos.
“Nós estamos trabalhando para que a gente consiga diminuir esse déficit habitacional e forneça moradias populares para quem realmente precisa”, explica.
Em Londrina, pelo menos 3.500 famílias vivem em áreas de ocupação irregular, como invasões ou fundos de vale. Apesar de não ter números que demonstrem esse aumento na prática, Ubiratan diz que a pandemia de Covid agravou a situação.
Com a perda de renda, muitas pessoas não conseguiram mais pagar os aluguéis e precisaram ir para áreas irregulares. “São muitas mulheres que estão sozinhas e que são chefes de um núcleo familiar e também foram para esses barracos”, relata.
O presidente da Cohab pontua que são necessárias políticas públicas que contemplem essas pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, trazendo dignidade. Ele detalha que, no Paraná, a Cohab de Londrina foi a que mais cadastrou projetos de habitação no Minha Casa, Minha Vida. E é uma das que mais foram contempladas. Além de Londrina, na região apenas a cidade de Arapongas deve receber 56 unidades.
Ubiratan reforça que existe a possibilidade de que o número de moradias do Minha Casa, Minha Vida seja ampliado, uma vez que o município também inscreveu projetos na modalidade "Entidades", que fornece financiamento subsidiado para famílias organizadas em entidades sem fins lucrativos.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: