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Lançamento nesta sexta-feira

Livro de juíza da região de Londrina aborda desigualdade de gênero no Judiciário do Paraná

Jéssica Sabbadini - Especial para a Folha
21 fev 2025 às 08:30

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Filipe Barbosa/Divulgação
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Magistrada há 20 anos, mãe e juíza titular na 1ª Vara Cível e da Fazenda Pública em Cambé (Região Metropolitana de Londrina), Luciene Vizzotto transformou em livro sua dissertação de mestrado sobre as desigualdades de gênero no âmbito do Poder Judiciário no Paraná. 


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Intitulado “Equidade na Toga”, ela desenvolveu uma pesquisa com magistradas do TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) para apontar os desafios, as barreiras e as conquistas das mulheres no Judiciário, como o fato de a desembargadora Lidia Maejima ser a primeira mulher em 133 anos a assumir a presidência do Poder Judiciário no Paraná.

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Disponível tanto no formato físico quanto digital, o lançamento do livro é nesta sexta-feira (21), na Livraria da Vila, no Aurora Shopping, e a obra já pode ser adquirida no site da Editora Thoth. 


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Em entrevista à FOLHA, a autora afirmou que a ideia de transformar a dissertação em livro veio da falta de materiais que tratem do assunto no país, assim como para servir de inspiração para que outras mulheres pesquisem sobre o tema.


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Vizzotto afirma que a obra não é uma crítica ao TJPR, mas um material que aborda um problema que é institucionalizado e que já foi reconhecido pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Segundo ela, o TJPR vem buscando cumprir as resoluções, inclusive com a criação de uma Comissão de Igualdade e Gênero e com cursos que tratem do assunto. 


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“Estamos avançando e o Tribunal do Paraná está tentando avançar nessa pauta. Nós estamos no caminho e eu estou bem esperançosa com essa nova gestão com uma mulher presidente”, afirma.


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Assim como em outras tantas profissões, as mulheres que seguem carreira na magistratura enfrentam mais desafios do que os homens? Quais os principais obstáculos e dificuldades?


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São vários! O que eu verifiquei na minha pesquisa é que a estrutura do trabalho foi feita baseada no gênero masculino, principalmente as estruturas nos espaços de poder, tanto no Judiciário quanto no Legislativo e Executivo. A estrutura do trabalho foi toda construída por homens, então ela foi toda pensada nos homens.


Aos poucos, as mulheres foram conquistando o seu espaço, que ainda é pequeno, e a gente teve que se adaptar a essa estrutura. Então são várias barreiras que vão desde o ingresso na magistratura. Na minha trajetória, eu percebi que a minha vida não era igual à do meu colega que passou junto comigo. Eu tive várias barreiras.


Eu tive que reafirmar que aquele espaço também pertencia a mim. Você tem que se reafirmar toda hora que você também está ali, que você é uma autoridade do Poder Judiciário e até mesmo enfrentar barreiras como a questão da maternidade, da menstruação e da menopausa. 


São coisas que não vêm à tona para o homem porque eles não veem como isso influencia na nossa vida, que faz parte do nosso gênero feminino. A questão também de ser interrompida diversas vezes, de as suas ideias não serem levadas a sério e de que qualquer postura que você adote, você vai ser criticada.


Então você vai vendo que a nossa trajetória é complicada, de você não poder optar por casar e ter filhos porque acaba deixando de estudar, de participar de cursos de aperfeiçoamento, então não consegue se promover para subir na carreira. Não consegue viajar a trabalho, então vai perdendo o espaço porque não tem essa disponibilidade de trabalhar horas e horas a fio. 


Ao contrário do homem que é casado, que tem um apoio total da mulher e é até comprovado cientificamente que o magistrado que tem um apoio consegue alavancar na carreira muito mais rápido do que às vezes o outro que é solteiro.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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Livro aborda desigualdade de gênero no Judiciário do Paraná
Luciene Vizzotto lança 'Equidade na Toga', livro sobre desigualdades de gênero no Judiciário do Paraná. Evento em 21/02 na Livraria da Vila.
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