Um homem de 50 anos morreu na noite desta quarta-feira (26) após ser baleado por policiais militares em Jandaia do Sul (Região Metropolitana de Maringá). Ele estava armado com um canivete e ameaçava de morte sua ex-companheira em via pública.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito resistiu às ordens de abordagem, tentou fazer reféns e avançou contra os agentes, que reagiram com um disparo.
A equipe da Polícia Militar foi acionada por um familiar da vítima, que relatou que o homem estava alterado e portando um canivete.
Ao chegarem ao local, os agentes encontraram várias pessoas na rua e identificaram o suspeito, que ao avistar a viatura correu em direção à ex-companheira e colocou a mão no bolso, ignorando os comandos da polícia.
Diante da situação de risco, os agentes tentaram negociar para que o homem soltasse a arma e se afastasse, enquanto pediam para que os presentes se abrigassem.
Durante a tentativa de negociação, o suspeito ameaçou pegar terceiros como reféns, incluindo um pedestre e dois motoristas que passavam pelo local. Sem sucesso, ele colocou o canivete no próprio pescoço e afirmava que queria que a ex-companheira saísse da casa.
Mesmo após sucessivos pedidos para se acalmar e soltar a arma, o homem avançou contra os policiais, que precisaram reagir para conter a agressão. Um disparo foi efetuado, atingindo a perna do suspeito.
Apesar do ferimento, ele ainda segurava o canivete e só caiu após alguns instantes, sendo desarmado em seguida.
Os policiais prestaram os primeiros socorros, aplicando um torniquete para conter o sangramento até a chegada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
A equipe médica constatou a gravidade do ferimento e acionou apoio avançado. No entanto, apesar dos esforços, o suspeito não resistiu e morreu no local.
A Polícia Civil, a Polícia Científica e o IML (Instituto Médico Legal) foram acionados para as devidas providências. O corpo foi encaminhado para a cidade de Apucarana.
Familiares relataram que o homem sofria de surtos psicóticos e era dependente químico, tendo registros anteriores de ameaças a familiares.